tag:blogger.com,1999:blog-55198753818615353522024-03-05T04:52:49.565-08:00Quero Ser Paleontólogo!Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-45520852764811107982012-07-28T08:59:00.005-07:002012-07-28T08:59:48.771-07:00Sugestões de tópicosOlá pessoal!<br />
<br />
Este é um espaço para vocês deixarem aqui suas sugestões de postagens no blog "Quero Ser Paleontólogo!". Têm dúvidas? Gostariam de saber mais sobre algum tema dentro da Paleontologia? Querem ver mais informações sobre criaturas do passado ou sobre a formação dos fósseis?<br />
<br />
Fiquem à vontade para postar seus comentários aqui e deixar suas sugestões de postagens futuras! Quem sabe elas não acabem se tornando novos tópicos aqui no blog? Este espaço é seu também!<br />
<br />
Escrevam nos comentários! :-)Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com25tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-12141898345216639502012-07-28T08:52:00.001-07:002012-07-28T08:54:52.960-07:00Como achar fósseis?<i>Os fósseis são os objetos de estudo da Paleontologia, e todo o ano são descobertos novos fósseis impressionantes por todo o mundo. Mas como são encontrados esses materiais? Onde os paleontólogos procuram por eles? E o que fazer se você encontrar um fóssil?</i><br />
<i><br /></i><br />
<i></i><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="background-color: white;">Como o blog acabou de passar das 30 mil visualizações, resolvi voltar a publicar por aqui! :-)</span><br />
<br />
Essa é uma das perguntas mais comuns que ouço nos meus cursos e palestras. Frequentemente me perguntam: "Se eu começar a cavar no quintal da minha casa, posso achar um fóssil? E se for no sítio da minha avó? Ou na praia?". Bom, primeiramente vamos observar algumas questões sobre a <b>formação</b> dos fósseis.<br />
<br />
Existem diversos tipos de fossilização, e não vou entrar nos detalhes de cada um dos tipos (isso pode ficar para um post futuro), mas o processo mais comum e "clássico" de fossilização segue aproximadamente o padrão abaixo:<br />
<br />
- O organismo morre e é carregado até um corpo d'água (lago, rio, pântano, etc). Existem exceções, mas como eu estou descrevendo apenas a maneira mais comum de fossilização, coloquei a água como um processo básico;<br />
<br />
- Enquanto o organismo vai sendo soterrado, ele normalmente é devorado por decompositores. É por isso que normalmente só sobram as partes mais duras (ossos, conchas, dentes, etc), porque essas partes são mais difíceis de serem digeridas;<br />
<br />
- Após o processo de soterramento, existem dois processos geológicos que irão transformar o bloco de sedimentos (que são os "pedacinhos" de rocha, como grãos de areia ou argila) numa rocha: <b>compactação </b>(onde o peso da água e dos sedimentos vai "espremendo" os sedimentos abaixo, diminuindo o espaço entre eles) e <b>cimentação </b>(onde a água passa no meio dos sedimentos e se transforma numa substância colante, um tipo de cimento mesmo);<br />
<br />
- Esse processo dá origem a um tipo específico de rocha: a <b>rocha sedimentar</b>, que é caracterizada por ser formada em camadas (as mais inferiores são mais antigas e as mais superiores são mais novas) e pode aprisionar, dentro dessas camadas, fósseis de organismos antigos.<br />
<br />
<img height="400" src="http://revistaescola.abril.com.br/img/ciencias/ida-fossil-g.jpg" width="292" />
<br />
<br />
Então, já chegamos num consenso inicial: fósseis são encontrados em rochas sedimentares. Podem existir exceções, como fósseis talvez sendo encontrados em alguns tipos de rochas metamórficas, mas os paleontólogos não vão procurar fósseis em rochas vulcânicas, por exemplo. Isso porque, se havia algum organismo por ali, certamente ele foi "derretido" pelo magma. Então, os paleontólogos buscam fósseis em rochas sedimentares, o que já exclui boa parte da superfície do planeta. Mas são todos os tipos de rochas sedimentares que têm fósseis?<br />
<br />
Não. Nem sempre são encontrados fósseis em todas as rochas sedimentares. Então, para encontrar esses registros da vida passada, os paleontólogos contam com os seguintes itens:<br />
<br />
<b>1) Buscar por fósseis em regiões onde já foram encontrados fósseis anteriormente</b>. Essa é a alternativa mais comum, pois os afloramentos (nome que se dá às localidades em que se pode observar e coletar fósseis) normalmente não revelam apenas um fóssil, mas sim vários. Existem lugares onde é possível encontrar muitos fósseis, e a cada ano os paleontólogos escavam novos animais e plantas dos mesmos afloramentos ou de afloramentos próximos.<br />
<br />
<b>2) Estudar detalhadamente a geologia e a geografia de um lugar</b>. Ao estudar a geologia de um lugar (seja uma cidade, um estado ou um país), os paleontólogos podem observar em quais pontos eles teriam mais chances de encontrar um fóssil, baseados no tipo de rocha que existe em cada lugar. Ao mesmo tempo, nós não derrubamos florestas ou grandes áreas de vegetação só pra ver se encontramos fósseis, por isso que o conhecimento da geografia e do relevo ajudam muito na hora de buscar novos lugares para escavação, uma vez que procuramos em lugares onde as rochas já estejam expostas ou a vegetação não atrapalhe na busca.<br />
<br />
<b>3) Descobertas acidentais em grandes obras</b>. Esse também é um meio comum de se encontrar fósseis. Em novos cortes de estradas, em pedreiras e mineradoras, na construção de barragens, etc, não é raro que os trabalhadores encontrem "esqueletos" enterrados nas obras e contactem uma Universidade para estudá-los. Diversos dos mais incríveis fósseis do mundo foram descobertos assim.<br />
<br />
<b>4) Moradores locais encontram os fósseis e contactam a Universidade</b>. Essa também é uma maneira comum para os paleontólogos encontrarem novos fósseis. Muitas vezes, moradores de algumas cidades estão andando por seus terrenos / fazendas (ou nas proximidades da cidade) e acabam encontrando "ossos estranhos" meio enterrados. Esses moradores devem avisar uma Universidade de confiança para que os paleontólogos possam fazer o trabalho científico de maneira correta e não perder informações essenciais para o conhecimento (nós não estudamos apenas os ossos, mas também a maneira como eles foram encontrados, a posição em que estava o esqueleto, a orientação geográfica a qual estavam os fósseis, etc).<br />
<br />
A maneira exata sobre como são extraídos os fósseis eu vou deixar para um post futuro. Mas basicamente o trabalho possui muitos detalhes: observar onde estão as partes do organismo, desenhar um esquema, isolar cada fragmento ou conjunto de fragmentos, fazer um bloco com um pedaço do chão (literalmente, com fósseis e sedimentos), engessar o bloco, transportar até a Universidade e, no Laboratório, fazer a preparação final do fóssil. A questão que eu gostaria de expor agora é: e se você, caro leitor, encontrar um fóssil? O que você deve fazer?<br />
<br />
Em primeiro lugar, é importante lembrar que a comercialização de fósseis no Brasil é considerada <b>crime</b>. Essas leis têm o objetivo de preservar o patrimônio paleontológico do nosso país, impedindo que ele acabe caindo nas mãos de um colecionador que não irá estudá-lo a fundo. Muitas pessoas perguntam: "Quanto vale um fóssil?", achando que o valor é financeiro. Na verdade, é quase impossível estipular um valor financeiro para um fóssil, isso porque muitos deles são únicos no mundo inteiro! Imagine que você está na casa de um amigo e, acidentalmente, acaba quebrando a TV dele; você pode ir a uma loja depois e comprar uma nova TV. Agora, se você quebra um fóssil que era o único no mundo inteiro, onde irá comprar outro? Então, é importante lembrar que o valor do fóssil é <b>científico e cultural</b>, e <b>não financeiro</b>.<br />
<br />
Voltando ao exemplo, a melhor decisão que você pode tomar quando acha um fóssil é avisar uma equipe de Paleontologia de uma Universidade de confiança. Entrando em contato com uma equipe especializada, você garante que o fóssil vai ser extraído da rocha da maneira mais correta e com todos os detalhes científicos que a Paleontologia precisa para fazer suas constantes descobertas!<br />
<br />
Uma das principais Universidades do mundo é a Universidade de São Paulo (USP), que possui algumas equipes de Paleontologia dentro de seus <i>campi</i>. Uma dessas equipes é a do Laboratório de Paleontologia do Museu de Zoologia da USP, da qual faço parte. Caso você, leitor, encontre um fóssil, sinta-se à vontade para contactar o Museu e procurar pelo Laboratório de Paleontologia para informar os seus achados: <a href="http://www.mz.usp.br/">http://www.mz.usp.br</a> . Esse contato é essencial para que o estudo dos fósseis seja feito com a melhor qualidade possível, e você estará contribuindo para o desenvolvimento da Ciência e da Cultura em nosso país!<br />
<br />
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPzulW9Isr8fQ0e8nV7n7aUsL2xA-reCMuaWyTM3GTDT8KF3nZdr8-3t5LgZB0HXjiA5CHSIw3DUTyAeNCXV3zJMwNmPaJyuPcv1b_3JaehrgfhlpCHEy-ynfqExeRDbNpL8ImhtAUW4-X/s1600/810_male_paleontologist_examining_a_dinosaur_bone.png" />
<br />
<i>Os paleontólogos são profissionais preparados para estudar detalhadamente os fósseis e descobrir como viviam os seres vivos há milhares, milhões ou até mesmo bilhões de anos!</i><br />
<i><br /></i><br />
Bom, pessoal, espero que tenham gostado do post. Vou tentar voltar a postar aqui com mais frequência e, caso tenham alguma crítica, sugestão, comentários em geral, etc, deixem suas opiniões aqui nos comentários do blog!<br />
<br />
Até a próxima!Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com38tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-11376960012157603872012-06-14T10:08:00.001-07:002012-06-17T09:39:40.542-07:00Workshop GRATUITO sobre Evolução em São PauloOlá pessoal!<br />
<br />
Venho aqui divulgar uma excelente oportunidade para quem mora em São Paulo e região para atualizar os conceitos sobre Evolução Biológica!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPkW90gXcuhdSgKsJ-5Osbo_aUcByUL4m-ve3cbZ91KS31l-Mavzfyhsyr0jH4H60gq5wd9CsSxe71K5c1jZiYIuZB2p1ER0BeAqp_T2j-x3A9JE0xDLWJnQSm5x3pQ5X08d2spIj6wAA/s1600/Workshop_evo2012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPkW90gXcuhdSgKsJ-5Osbo_aUcByUL4m-ve3cbZ91KS31l-Mavzfyhsyr0jH4H60gq5wd9CsSxe71K5c1jZiYIuZB2p1ER0BeAqp_T2j-x3A9JE0xDLWJnQSm5x3pQ5X08d2spIj6wAA/s640/Workshop_evo2012.jpg" width="451" /></a></div>
<br />
<h6 class="uiStreamMessage" data-ft="{"type":1,"tn":"K"}" style="font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;"><span class="messageBody" data-ft="{"type":3}">Workshop
GRATUITO sobre Evolução no Catavento, com certificado e carga horária de 10 horas! Excelente
oportunidade para professores, alunos ou quaisquer outros interessados
atualizarem conceitos sobre Evolução Biológica e finalmente compreender o
seu real significado! O evento será ministrado nos dias 07 e 08 de Julho e eu serei um dos palestrantes do workhsop, junto
com o Paulo Miranda, onde abordaremos o tema de maneira
clara e descontraída. Não deixe de se inscrever, basta enviar um e-mail
com seu nome e telefone para: cursos@cataventocultural.org.b<wbr></wbr>r,
com o assunto "Evolução"! Muito obrigado!</span></span></h6>Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-69621175505303297662011-02-09T15:56:00.000-08:002011-02-09T16:16:09.488-08:00Exposição "Cabeça Dinossauro" no Museu de Zoologia da USP<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Caros leitores, convido à todos para visitar a nova exposição temporária do Museu de Zoologia da USP, intitulada "Cabeça Dinossauro", que traz ao público o mais novo dinossauro brasileiro (e um dos titanossauros mais completos do mundo), o <i>Tapuiasaurus macedoi</i>.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><br />
<a name='more'></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">A exposição vai até o final de Agosto, e traz peças originais do dinossauro, um dos titanossauros mais completos do Brasil e do mundo, incluindo o crânio muitíssimo bem preservado. Muitas das peças expostas eu tive a honra de ajudar na coleta durante o trabalho de campo e na preparação durante o trabalho laboratorial, </span> por fazer parte da equipe do MZUSP. Além das peças originais, uma réplica do esqueleto completo do animal ficará permanentemente exposta no espaço expositivo do MZUSP.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Para quem se interessar, o artigo científico que descreve a incrível descoberta está disponível online (é <i>free access</i>) a partir desse <a href="http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0016663">link</a>.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">E tem também links para matérias que saíram na mídia: para a reportagem do SBT sobre a exposição, clique <a href="http://www.youtube.com/watch?v=bFXAK7DRmR8">aqui</a>; para a reportagem da Rede TV,clique <a href="http://www.youtube.com/watch?v=SzFvKvKMArY">aqui</a>.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O endereço do Museu de Zoologia é: </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white;">Avenida Nazaré, 481 - Ipiranga - São Paulo - SP</span><span style="background-color: black; color: #e6be00;"></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Confiram!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Até mais!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><i>Breve explicação sobre a ausência de posts recentes no blog</i>: pessoal, eu tenho ficado um pouco ausente do blog, sem postar faz algum tempo por causa da minha futura "bateria" de provas para ingressar no Mestrado. Estou estudando muito, muito mesmo, todos os dias (até os finais de semana) e escrevendo meu projeto de pesquisa. Então, devo postar com mais regularidade somente em Março mesmo. Peço desculpas aos leitores que me acompanham, mas é uma fase necessária dentro de meu futuro profissional. Obrigado pela compreensão e espero poder voltar o quanto antes à rotina normal de postagem!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: white;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></span>Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-42543905196823781882010-11-30T16:29:00.000-08:002010-11-30T17:56:16.036-08:00Especial "Dinossauros" - Parte 3/4 - Dinossauros Brasileiros<em>Você com certeza conhece os nomes</em> Tyrannosaurus rex<em>,</em> Triceratops<em>,</em> Velociraptor<em>...mas já ouviu nomes como</em> Staurikosaurus<em>,</em> Sacisaurus <em>e</em> Angaturama<em>? Sabe dizer o nome de mais algum dinossauro brasileiro, ou o lugar onde os dinossauros brasileiros são encontrados? Sabia que já temos mais de 20 espécies de dinossauros descritas no nosso país? Se quiser conhecer um pouco mais sobre a diversidade de dinossauros "tupiniquins", então não perca o post abaixo!</em><br />
<a name='more'></a><br />
A maioria dos nomes de dinossauros que ouvimos falar são de animais norte-americanos e europeus. Por quê? Não temos dinossauros genuinamente sulamericanos? Se sim, então por quê nós não os conhecemos tão bem?<br />
<br />
A resposta é simples: porque a divulgação científica dos dinossauros vem do Hemisfério Norte.<br />
<br />
Os filmes de dinossauros que assistimos são do Hemisfério Norte.<br />
<br />
Os principais sites de dinossauros do mundo são do Hemisfério Norte.<br />
<br />
Até os livros de dinossauros que lemos são do Hemisfério Norte! A <u>maioria</u> é traduzida para o português, e não produzida por nós, paleontólogos brasileiros (embora essa realidade esteja mudando nos últimos anos).<br />
<br />
Tendo isso em vista, não é de se espantar que a maior parte do nome dos dinossauros que conhecemos seja de animais do Hemisfério Norte. Mas nós temos dinossauros no Hemisfério Sul da Terra?<br />
<br />
Sim, e muitos! Um dos principais redutos de dinossauros do mundo está localizado num país vizinho nosso: na Argentina. Lá, já foram encontrados mais de 100 dinossauros diferentes!<br />
<br />
E no Brasil, quantos temos?<br />
<br />
Atualmente, já foram descritos <strong>21</strong> dinos brazucas. Para uma descrição detalhada das espécies, incluindo discussões sobre a Paleontologia no Brasil e sobre o fato dos nossos "hermanos" terem muito mais dinossauros que nós, recomendo fortemente o livro <a href="http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=22288328&sid=620421266121122739157250411&k5=AF47EC3&uid=">O Guia Completo dos Dinossauros do Brasil</a>, escrito pelo paleontólogo do Instituto de Geociências da USP <a href="http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4728298J6">Luiz Eduardo Anelli</a> e brilhantemente ilustrado por <a href="http://felipe-elias-portfolio.blogspot.com/">Felipe Alves Elias</a>, um dos maiores paleoartistas brasileiros em atividade. Vale a pena conferir essa obra, conhecendo e valorizando mais a nossa paleofauna!<br />
<br />
Para este post do blog, minha intenção é a de manter uma lista atualizada com todas as espécies de dinossauros brasileiros. Nesta lista estarei mantendo os achados fósseis que permitam uma classificação de <strong>espécie</strong> ou pelo menos <strong>gênero</strong>; estou excluindo, portanto, vários registros fósseis que não permitem tamanha especificidade de identificação, como dentes isolados, garras e pegadas. Conforme novos animais forem sendo descobertos, novas edições irão deixar este post sempre atualizado, com a lista completa dos nossos dinos. Caso você conheça alguma espécie de dinossauro brasileiro que não esteja nessa lista, sinta-se à vontade para me mandar um <a href="mailto:bruno.paleo@gmail.com">e-mail</a>!<br />
<br />
Vou separar a lista em dois blocos principais: o primeiro deles com a lista dos <strong>teropodomorfos </strong>(dinossauros bípedes, em geral carnívoros, e seus parentes) e o segundo com a lista dos <strong>sauropodomorfos</strong> (os "pescoçudos" saurópodes e seus parentes); as listas estão organizadas internamente pela data de descrição dos animais, do mais velho para o mais novo. Para relembrar os grupos de dinossauros que existem e sua diversidade, não se esqueça de conferir o post anterior desse blog, clicando <a href="http://queroserpaleontologo.blogspot.com/2010/11/especial-dinossauros-parte-24.html">aqui</a>.<br />
<br />
E aí, pronto para uma viagem de milhões de anos em busca do Brasil "pré-histórico"? Vamos à lista, então!<br />
<br />
<strong><u>Parte A - Dinossauros Teropodomorfos</u></strong><br />
<br />
<strong>1)</strong> <em>Staurikosaurus pricei</em><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpz92ToG0yX1SgF6pPj6xi2Cv5Oh6OgEI0P5piGULnyyZpW6nrGY1IthPQy8pQy3PfmrkUW-i7NygJUV2uKlTpg2GFP5i-9b4J1TjENJBm4Qh_PmShVaoN6HEBOPUU06pNUwHxNphgRWc/s1600/staurikosaurus.png" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpz92ToG0yX1SgF6pPj6xi2Cv5Oh6OgEI0P5piGULnyyZpW6nrGY1IthPQy8pQy3PfmrkUW-i7NygJUV2uKlTpg2GFP5i-9b4J1TjENJBm4Qh_PmShVaoN6HEBOPUU06pNUwHxNphgRWc/s200/staurikosaurus.png" width="158" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Staurikosaurus pricei</em>, arte por Felipe Alves Elias. Este animal foi o primeiro dinossauro descoberto no Brasil, sendo descrito em 1970, e seu primeiro nome significa "lagarto do cruzeiro do sul", enquanto que o segundo é uma referência a L.I. Price, um dos primeiros paleontólogos brasileiros. A ilustração é destaque na capa do livro "O Guia Completo dos Dinossauros do Brasil", citado acima no texto desse post.<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> próximo à cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 1970, por E. H. Colbert.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 225 milhões de anos (período Triássico).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 2 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da coluna vertebral, parte das pernas, mandíbula, parte das cinturas pélvica e escapular e algumas vértebras caudais.<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>2)</strong> <em>Angaturama limai</em><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKYUFrUJorRXFFtRSS9t7j1RVpU5V5vX80GeZWw1MH9Oj5CkWAB-u179SAMmhCog7ekkoskV2ynz0TV5PbqvRNrGqFvUzrO9yKJzzHr_VdkABh3tcQmuLPWBbAu1qw-AOib6xprY5CBx0/s1600/Angaturama_Felipe_A_Elias.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="126" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKYUFrUJorRXFFtRSS9t7j1RVpU5V5vX80GeZWw1MH9Oj5CkWAB-u179SAMmhCog7ekkoskV2ynz0TV5PbqvRNrGqFvUzrO9yKJzzHr_VdkABh3tcQmuLPWBbAu1qw-AOib6xprY5CBx0/s200/Angaturama_Felipe_A_Elias.gif" width="200" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Angaturama limai</em>, arte por Felipe Alves Elias. Foi um dos maiores dinossauros carnívoros que já habitou o nosso país, e pertence ao grupo dos espinossaurídeos.<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> Chapada do Araripe, no Ceará.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 1996, por A.W.A. Kellner e D.A. Campos.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 8 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> somente a ponta do focinho.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>3)</strong> <em>Irritator challengeri</em><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo83MbAOMGBX-x3Ntyf6PfDyXjVzdeb35uWjxByefVcPvnHki5U4V1UzD6i0Two38N02QolsWvJ_AmBoqJPqnGtOC3x-MlQzG7xxJhyphenhyphenS_fChiy8OPGPe0Q97r4Xus-jHHulPLldWOGrOM/s1600/Irritator_Andrey_Atuchin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="105" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo83MbAOMGBX-x3Ntyf6PfDyXjVzdeb35uWjxByefVcPvnHki5U4V1UzD6i0Two38N02QolsWvJ_AmBoqJPqnGtOC3x-MlQzG7xxJhyphenhyphenS_fChiy8OPGPe0Q97r4Xus-jHHulPLldWOGrOM/s200/Irritator_Andrey_Atuchin.jpg" width="200" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Irritator challengeri</em>, arte por Andrey Atuchin. Seu nome é uma referência direta com a palavra "irritado", o sentimento que dominou os paleontólogos que o estudaram, por causa de modificações artificiais que os trabalhadores que descobriram o fóssil o fizeram para que ele ficasse mais "bonito" e pudesse ser vendido mais caro. Aliás, se o comércio de fósseis no Brasil é proibido (o contrabando de fósseis é um de nossos principais problemas na Paleontologia), e nenhuma instituição brasileira trabalhou na descoberta do <em>Irritator</em>, como é que esse fóssil foi parar numa instituição do exterior? Infelizmente, questões como essa no Brasil permanecem sem resposta.<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> Chapada do Araripe, no Ceará.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 1996, por D. M. Martill, A.R.L. Cruickshank, E. Frey, P. G. Small e M. Clark.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 8 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da mandíbula e parte do crânio (menos a ponta do focinho).<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>4)</strong> <em>Santanaraptor placidus</em><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP9KVXP505nbUjqK0ZESisAlwCH1g53L35jHvSBU37XAh9KjRBtK-JhjVpNB8z-3HI7jxi34sd2682RqlKCn0H02TSWvLuZX2CEe7kj9YsJTnHxitkbUfEArkSucInExRUBplKnI6Jkog/s1600/Santanaraptor_Felipe_A_Elias.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="127" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP9KVXP505nbUjqK0ZESisAlwCH1g53L35jHvSBU37XAh9KjRBtK-JhjVpNB8z-3HI7jxi34sd2682RqlKCn0H02TSWvLuZX2CEe7kj9YsJTnHxitkbUfEArkSucInExRUBplKnI6Jkog/s200/Santanaraptor_Felipe_A_Elias.gif" width="200" /></a><br />
Reconstrução em vida de <em>Santanaraptor placidus</em>, arte por Felipe Alves Elias. O espécime foi coletado num grau de preservação tão alto que uma parte de seu tecido "mole" (no caso, músculos e até mesmo vasos sanguíneos) ficou preservada no fóssil, um caso raro na Paleontologia.<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em Santana do Cariri, no Ceará.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 1996, por A.W.A. Kellner.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 1,5 metro de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da cintura pélvica, patas traseiras e algumas vértebras caudais.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>5)</strong> <em>Guaibasaurus candelariai</em><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7sCVagPGmCFC5xRaiGACAQSZXFrQmPQLnFa8MRyR2TN3truAFfgxmMOXroxxitOwiUJ0NzAId9CCC7R3O2sbt2ryw7z1aaFsGG63zbBcTaASGJpDhpbbRJrGo7Pp2dxZuE6b3dl2wgHQ/s1600/Guaibasaurus_Andrey_Atuchin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="123" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7sCVagPGmCFC5xRaiGACAQSZXFrQmPQLnFa8MRyR2TN3truAFfgxmMOXroxxitOwiUJ0NzAId9CCC7R3O2sbt2ryw7z1aaFsGG63zbBcTaASGJpDhpbbRJrGo7Pp2dxZuE6b3dl2wgHQ/s200/Guaibasaurus_Andrey_Atuchin.jpg" width="200" /></a><br />
Reconstrução em vida de <em>Guaibasaurus candelariai</em>, arte por Andrey Atuchin. Seu nome faz referência ao rio Guaíba e à cidade de Candelária, local onde foi encontrado.<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> próximo à cidade de Candelária, no Rio Grande do Sul.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 1999, por J. F. Bonaparte, J. Ferigolo e A. M. Ribeiro.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 225 milhões de anos (período Triássico).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 2 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da coluna vertebral e da cintura escapular, patas traseiras, cintura pélvica e parte da cauda.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>6)</strong> <em>Pycnonemosaurus nevesi</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigizyf1iV-HmtKjRAxWdRDu51jlOPlCY52R9yOvBR3eFt4HhnYcbz3LUA0gvJ01D-coPCtWZRSFRxDpgb3qYbIZm2Ory2ZHL57A35cDG7IInMVgpXhgwXgYvYwBrshAWHaqQaMCdMFr-k/s1600/Pycnonemosaurus_maurilio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="148" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigizyf1iV-HmtKjRAxWdRDu51jlOPlCY52R9yOvBR3eFt4HhnYcbz3LUA0gvJ01D-coPCtWZRSFRxDpgb3qYbIZm2Ory2ZHL57A35cDG7IInMVgpXhgwXgYvYwBrshAWHaqQaMCdMFr-k/s200/Pycnonemosaurus_maurilio.jpg" width="200" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Pycnonemosaurus nevesi</em>, arte por Maurilio Oliveira. O fóssil foi descoberto num local de vegetação densa e, por isso, recebeu seu nome genérico (<em>Pycnonemosaurus</em>, que significa "mata densa").<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> próximo à cidade de Paulo Creek, no Mato Grosso.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 2002, por A.W.A. Kellner e D. A. Campos.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 90~65 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 6,5 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da pata traseira e da cintura pélvica, algumas vértebras caudais e alguns fragmentos de costelas.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>7)</strong> <em>Mirischia asymmetrica</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0GE8HDZhl4Mcd-pZMr5n2P5aBkR121O7v1iSeoVNXBUPwpmNus50MaAFlww_9nWydxWu-eF4HlCNBvCe4AlxuK8F3iN8eZTDpyqEccmqozNpzThIwOX4KFubuyPld44flR3wXwfKVMuI/s1600/Mirischia_Felipe_A_Elias.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="120" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0GE8HDZhl4Mcd-pZMr5n2P5aBkR121O7v1iSeoVNXBUPwpmNus50MaAFlww_9nWydxWu-eF4HlCNBvCe4AlxuK8F3iN8eZTDpyqEccmqozNpzThIwOX4KFubuyPld44flR3wXwfKVMuI/s200/Mirischia_Felipe_A_Elias.jpg" width="200" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Mirischia asymmetrica</em>, arte por Felipe Alves Elias.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> Chapada do Araripe, no Ceará.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 2004, por D. Naish, D. M. Martill e E. Frey.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 2 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da cintura pélvica e algumas vértebras.<br />
<br />
<br />
<br />
<strong><u>Parte B - Dinossauros Sauropodomorfos</u></strong><br />
<br />
<br />
<br />
<strong>8)</strong> <em>Antarctosaurus brasiliensis</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJfk_8-aVsx2kla4HlvYoB85q9Log-e_faGS21_oblmQ2-er6WvJIu_GFXoxxnyozbb7e35VC_e3kkf7V-eF_AOgeZIzAQ4tz-Qb1qcDUrx8RX2-u-P2CLu8RwTshE1ytkMmfkQPszOMo/s1600/Antarctosaurus_skeletus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="98" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJfk_8-aVsx2kla4HlvYoB85q9Log-e_faGS21_oblmQ2-er6WvJIu_GFXoxxnyozbb7e35VC_e3kkf7V-eF_AOgeZIzAQ4tz-Qb1qcDUrx8RX2-u-P2CLu8RwTshE1ytkMmfkQPszOMo/s200/Antarctosaurus_skeletus.jpg" width="200" /></a></div>Reconstrução do esqueleto de <em>Antarctosaurus brasiliensis</em>. Embora muito pouco de seu esqueleto seja conhecido (somente 3 ossos), as estimativas para seu tamanho o colocam, provavelmente, como o maior dinossauro brasileiro já encontrado. Com novos achados fósseis desse animal, poderíamos ter uma certeza maior sobre seu real tamanho.<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em São José do Rio Preto, em São Paulo.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> 1971, por F. M. Arid e L. D. Vizotto.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 83~65 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 40 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> um úmero, um fêmur e uma vértebra.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>9)</strong> <em>Aeolosaurus sp.</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaCt4DjNnM0IV1E-r8RNBetWhSSEkwnSRoBMet6n1W7HPU68rlajkfxmEyr3TnHZcLvn012BSL7CcjhWDLMAZ5NM-ToOUUbcoyX-Lvg7WOCgIspAOuAqCzjtMHX3O3SYYycR9Ppfev0pw/s1600/Aeolosaurus_Lucas_Fiorelli.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="108" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaCt4DjNnM0IV1E-r8RNBetWhSSEkwnSRoBMet6n1W7HPU68rlajkfxmEyr3TnHZcLvn012BSL7CcjhWDLMAZ5NM-ToOUUbcoyX-Lvg7WOCgIspAOuAqCzjtMHX3O3SYYycR9Ppfev0pw/s200/Aeolosaurus_Lucas_Fiorelli.jpg" width="200" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Aeolosaurus</em>, arte por Lucas Fiorelli.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em Uberaba (MG) e no interior do estado de São Paulo.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 1999, por A. W. A. Kellner e S. A. K. de Azevedo.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 93~65 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> sem estimativas oficiais.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da cauda e das patas traseiras, fragmentos de costelas, úmero e algumas vértebras do pescoço.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>10)</strong> <em>Gondwanatitan faustoi</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilHPNp3KlY3wthY2pjA4kprET61xi0hO858DrEWOuA44WHjvZBhmbsHhJ1WpDNOPTgAW_Wx2_w_bj7-VhHefwk8okOHJtkHbRD2XaYL3XW9B5YayTJMrh0UNTR9ayXVpCjXzVm6HG8XWA/s1600/Gondwanatitan_Felipe_Alves_Elias.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="127" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilHPNp3KlY3wthY2pjA4kprET61xi0hO858DrEWOuA44WHjvZBhmbsHhJ1WpDNOPTgAW_Wx2_w_bj7-VhHefwk8okOHJtkHbRD2XaYL3XW9B5YayTJMrh0UNTR9ayXVpCjXzVm6HG8XWA/s200/Gondwanatitan_Felipe_Alves_Elias.gif" width="200" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Gondwanatitan faustoi</em>, arte por Felipe Alves Elias. O nome genérico faz referência ao supercontinente Gondwana, que englobava os atuais continentes: América do Sul, África, Oceania e Antártida.<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em Álvares Machado, estado de São Paulo.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 1999, por A.W.A. Kellner e S.A.K. Azevedo.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 93~83 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 15 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte das patas traseiras, cintura pélvica, úmero, parte da cintura escapular, parte da cauda e da coluna vertebral, fragmentos de costelas e uma vértebra do pescoço.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>11)</strong> <em>Saturnalia tupiniquim</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilkyqLU8eOgg-KYxMDdo714Hh7yu0986P00wZQBnbFG7PDrsGRu2_lA1nGd2m4eoDOHXkKMm34LRcGRZN23m8flTtBZZ_PguiA2tz2j3GHzEUQkkt0jV0vwH2D7I4YukM7JDJv97imy-c/s1600/Saturnalia_FelipeAElias.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="127" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilkyqLU8eOgg-KYxMDdo714Hh7yu0986P00wZQBnbFG7PDrsGRu2_lA1nGd2m4eoDOHXkKMm34LRcGRZN23m8flTtBZZ_PguiA2tz2j3GHzEUQkkt0jV0vwH2D7I4YukM7JDJv97imy-c/s200/Saturnalia_FelipeAElias.gif" width="200" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Saturnalia tupiniquim</em>, arte por Felipe Alves Elias. O nome desse dinossauro é bem brasileiro, já que <em>tupiniquim </em>é uma referência à todas as coisas que são de nossas terras e <em>Saturnalia </em>significa, em latim, "Carnaval", período no qual o fóssil foi encontrado.<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> próximo à cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 1999, por M.C. Langer, F. Abdala, M. Richter e M. Benton.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 225 milhões de anos (período Triássico).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 2 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte do pescoço e da coluna vertebral, cinturas pélvica e escapular, parte das patas dianteira e traseira.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>12)</strong> <em>Amazonsaurus maranhensis</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghZDHslBJt3XgLTdRAgLEyVmphNUGRAqXw4qnaGgyWkISetm3xZnSdc5k5PpGR4ctg4mb29goZbFKj5H7lTqeYVCz_05GNaYQ01g6FcMJlMEsbvMCaIhX3FYAlPk2TVm6tb2chdAmJ_QI/s1600/Amazonsaurus_pepi.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="153" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghZDHslBJt3XgLTdRAgLEyVmphNUGRAqXw4qnaGgyWkISetm3xZnSdc5k5PpGR4ctg4mb29goZbFKj5H7lTqeYVCz_05GNaYQ01g6FcMJlMEsbvMCaIhX3FYAlPk2TVm6tb2chdAmJ_QI/s200/Amazonsaurus_pepi.jpg" width="200" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Amazonsaurus maranhensis</em>, arte por Pepi.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em Itapecuru-Mirim, no Maranhão.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 2003, por I.S. Carvalho e L.S. Salgado.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 10 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da cintura pélvica e fragmentos de vértebras e costelas.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>13)</strong> <em>Rayososaurus sp.</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJETZJuJSHatt5qfgPv8DIuOtvi5gCHpDfFUZf3f906SEu8t-BKHGTNP2kvXB7X4pk9wIL3jbnj6DhUjmifuOzK7tcHusYPH9rXONDIGIhP9eIZs9tR9HDmJa1qQnsA15ucXC20S618Ms/s1600/Rayososaurus.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="86" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJETZJuJSHatt5qfgPv8DIuOtvi5gCHpDfFUZf3f906SEu8t-BKHGTNP2kvXB7X4pk9wIL3jbnj6DhUjmifuOzK7tcHusYPH9rXONDIGIhP9eIZs9tR9HDmJa1qQnsA15ucXC20S618Ms/s320/Rayososaurus.JPG" width="320" /></a></div><em>Rayososaurus</em> e seus ossos conhecidos. Notar como alguns ossos são tão específicos que, mesmo com poucos exemplares, conseguimos ter uma boa noção de como o animal deveria ser, pelo menos a que grupo ele pertencia.<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> Ilha do Cajual, no Maranhão.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 2004, por M.A. Medeiros e C.L. Schultz.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 9 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> fragmentos de vértebras caudais.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>14)</strong> <em>Unaysaurus tolentinoi</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvB6-2V1d822QembnqvIKCAsqjMgRhalYQ886-R7weZtWULpRLmqVtZWDnG9SDDXXhl7xTPCORoEnPa0rL9XuZyFTezn5UiZGQ7adKW9jRWA0tiXCYLvxQzKt3mQqJeOs8V79z3WInlz8/s1600/unaysaurus_Maurilio_Oliveira.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvB6-2V1d822QembnqvIKCAsqjMgRhalYQ886-R7weZtWULpRLmqVtZWDnG9SDDXXhl7xTPCORoEnPa0rL9XuZyFTezn5UiZGQ7adKW9jRWA0tiXCYLvxQzKt3mQqJeOs8V79z3WInlz8/s200/unaysaurus_Maurilio_Oliveira.gif" width="200" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Unaysaurus tolentinoi</em>, arte por Maurilio Oliveira. Animais como o <em>Unaysaurus</em> e o <em>Saturnalia</em> pertencem ao grupo dos <strong>prossaurópodes</strong>, dinossauros antecessores dos gigantescos saurópodes.<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em São Martinho da Serra, no Rio Grande do Sul.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 2004, por L.A. Leal, S.A.K. Azevedo, A.W.A. Kellner e A.A.S. Rosa.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 225 milhões de anos (período Triássico).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 2,5 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da cauda e da coluna vertebral, parte do crânio e mandíbula, cintura escapular e patas dianteiras, parte das patas traseiras e algumas costelas.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>15)</strong> <em>Baurutitan britoi</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS8eWsl1NBdDzCarqWph2gu3hvfnW0W5VpbDl0pkX8g9khiCaf171VCWwqeE0L0c55ErnPjfb2IwHj-gosIWzAL3QT4dczintNDKmhZhKOl4ut-1VrQBeAI-XIt4MyywFs_JQbeRllotg/s1600/Baurutitan_v%25C3%25A9rtebras.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="117" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS8eWsl1NBdDzCarqWph2gu3hvfnW0W5VpbDl0pkX8g9khiCaf171VCWwqeE0L0c55ErnPjfb2IwHj-gosIWzAL3QT4dczintNDKmhZhKOl4ut-1VrQBeAI-XIt4MyywFs_JQbeRllotg/s200/Baurutitan_v%25C3%25A9rtebras.jpg" width="200" /></a></div>Sequência de vértebras caudais encontradas para o saurópode <em>Baurutitan britoi</em>.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em Uberaba, Minas Gerais.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 2005, por A.W.A. Kellner, D.A. Campos e M.N. Trota.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 70~65 milhões de anos (período Creáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 12 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da cauda.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>16)</strong> <em>Trigonosaurus pricei</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ9mj7-iopjlTf3W-6VoQgGf-H6LoSMGBN2tKOP4N0013v2cko9qb-RyuQvHzBtrV0HshKR-WU-ZYn1_Jb33_kI4dWm_NW0a_fegvL9iAHEKmCEJSKMhqyfD_Ty7Ojl2tFxNif4t1vurU/s1600/Trigonosaurus_Maurilio_Oliveira.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ9mj7-iopjlTf3W-6VoQgGf-H6LoSMGBN2tKOP4N0013v2cko9qb-RyuQvHzBtrV0HshKR-WU-ZYn1_Jb33_kI4dWm_NW0a_fegvL9iAHEKmCEJSKMhqyfD_Ty7Ojl2tFxNif4t1vurU/s200/Trigonosaurus_Maurilio_Oliveira.jpg" width="200" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Trigonosaurus pricei</em>, arte por Maurilio Oliveira.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em Uberaba, Minas Gerais.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 2005, por D.A. Campos, A.W.A. Kellner, R.J. Bertini e R.M. Santucci.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 70~65 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 9,5 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da cintura pélvica e vértebras do pescoço, das "costas" e da cauda.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>17)</strong> <em>Adamantisaurus mezzalirai</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2BAjZptYhk3cpB2nutkb2PXeiT1keZA-ccWErCRIuYBefnASUPYaTW5Np88TW4I9S7Upitd3PcdTyy6DdHdIs8KM1jAbhK-Psg-X6IYhpz0n_tA7HRbE8XX-IKLytpupy6J6s4tOm4dU/s1600/Adamantisaurus_Felipe_Alves_Elias.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="120" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2BAjZptYhk3cpB2nutkb2PXeiT1keZA-ccWErCRIuYBefnASUPYaTW5Np88TW4I9S7Upitd3PcdTyy6DdHdIs8KM1jAbhK-Psg-X6IYhpz0n_tA7HRbE8XX-IKLytpupy6J6s4tOm4dU/s200/Adamantisaurus_Felipe_Alves_Elias.jpg" width="200" /></a></div>Reconstrução em vida de <em>Adamantisaurus mezzalirai</em>, arte por Felipe Alves Elias. O animal foi encontrado na Formação Adamantina, daí o nome <em>Adamantisaurus</em>.<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> próximo à cidade de Flórida Paulista, em São Paulo.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 2006, por R.M. Santucci e R.J. Bertini.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 70 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 12 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> algumas vértebras caudais.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>18)</strong> <em>Maxakalisaurus topai</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiau0c9FQLP9jMpDT7SaPa_mVr3Nyu0TaB1ysuehMtoWX5Co7xjnhE8lw4hKNtt-krNz3hqj0yjjRyv7v_a4DkmNYPWi5s7lEGEjNqwpb51ZM5NHpwvpKBHugmg5IgworiDKpvo0rSTE7k/s1600/Pycnonemosaurus_e_Maxakalisaurus_maurilio_oliveira.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiau0c9FQLP9jMpDT7SaPa_mVr3Nyu0TaB1ysuehMtoWX5Co7xjnhE8lw4hKNtt-krNz3hqj0yjjRyv7v_a4DkmNYPWi5s7lEGEjNqwpb51ZM5NHpwvpKBHugmg5IgworiDKpvo0rSTE7k/s320/Pycnonemosaurus_e_Maxakalisaurus_maurilio_oliveira.jpg" width="320" /></a></div>Reconstrução em vida de um <em>Maxakalisaurus topai </em>sendo atacado por um bando de <em>Pycnonemosaurus nevesi</em>, arte por Maurilio Oliveira. <em>Maxakalisaurus</em> é um dos dinossauros mais completos já encontrados no Brasil.<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em Cidade de Prata, estado de Minas Gerais.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 2006, por A.W.A. Kellner, D.A. Campos, S.A.K. Azevedo, M.N.F. Trota, D.D.R. Henriques, M.M.T. Craig e H.P. Silva.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 100~65 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 13 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da cintura escapular, parte das patas dianteira e traseira, algumas vértebras caudais e dorsais, algumas costelas, fragmentos da cintura pélvica, vértebras do pescoço e um fragmento do crânio.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>19)</strong> <em>Sacisaurus agudoensis</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO0rG6IgSZt-vetA0-sW85zm6UZXPREMAg3zdXSKbSHeXypcPdKQsYkzGQ6dHutOUtlfG5nXXHf-ZLuDuD8LfdRWYFujso4SsvK0UCh1Tz8bX6FfhpxaYxr7nx-nEaWTmSCXSu9A5rpc0/s1600/Sacisaurus_esqueleto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="152" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO0rG6IgSZt-vetA0-sW85zm6UZXPREMAg3zdXSKbSHeXypcPdKQsYkzGQ6dHutOUtlfG5nXXHf-ZLuDuD8LfdRWYFujso4SsvK0UCh1Tz8bX6FfhpxaYxr7nx-nEaWTmSCXSu9A5rpc0/s200/Sacisaurus_esqueleto.jpg" width="200" /></a></div>Réplica do esqueleto de <em>Sacisaurus agudoensis</em>. Seu nome curioso não é devido ao fato do animal possuir apenas uma perna, mas sim ao fato de 12 fêmures (osso da "coxa") de patas traseiras terem sido encontrados, e <strong>todos</strong> pertencerem à pata direita!<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em Agudo, Rio Grande do Sul.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 2007, por J. Ferigolo e M.C. Langer.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 220 milhões de anos (período Triássico).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 1,5 metro de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte do crânio e mandíbula, algumas vértebras caudais, uma vértebra do pescoço, parte da cintura escapular, parte das patas traseiras e cintura pélvica.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>20)</strong> <em>Uberabatitan riberoi</em><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCfsRhTC_YYhVAbEDSV6sLm9z58v31OQAmctnub1C-7i73taCaAFPCRSk_X9Km80aZ1zloir35Di15yGet79Z81W959DapAtdaeLEX33QvMfgYlqBSNblDvHc51ayvTMy8kPqnzFBMs8w/s1600/Uberabatitan_Rodolfo_NS_Ribeiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCfsRhTC_YYhVAbEDSV6sLm9z58v31OQAmctnub1C-7i73taCaAFPCRSk_X9Km80aZ1zloir35Di15yGet79Z81W959DapAtdaeLEX33QvMfgYlqBSNblDvHc51ayvTMy8kPqnzFBMs8w/s200/Uberabatitan_Rodolfo_NS_Ribeiro.jpg" width="200" /></a></div>Reconstrução digital do esqueleto de <em>Uberabatitan riberoi</em>, arte por Rodolfo N. S. Ribeiro.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em Uberaba, Minas Gerais.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> em 2008, por L. Salgado e I.S. Cavalho.<br />
<strong>Idade:</strong> aproximadamente 70~65 milhões de anos (período Cretáceo).<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 15 metros de comprimento<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> parte da cintura pélvica, vértebras do pescoço, cauda e das "costas", algumas costelas, parte das patas dianteira e traseiras.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>21)</strong> "Tapuiassauro"<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZv_LisDF7FCiZsqHlUpOnyoBrYzjcXsKwTG7socPPApfx1rM7hOvQoHLae17S9_vAksrQ7R5hMvsvfSwisDyFIUSgwdVLBoJINIOSmXetpBekZbR1H0AAR7CQs91v81XnfBd4ov9ZKm4/s1600/Tapuiassauro_Leandro_Sanches.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZv_LisDF7FCiZsqHlUpOnyoBrYzjcXsKwTG7socPPApfx1rM7hOvQoHLae17S9_vAksrQ7R5hMvsvfSwisDyFIUSgwdVLBoJINIOSmXetpBekZbR1H0AAR7CQs91v81XnfBd4ov9ZKm4/s320/Tapuiassauro_Leandro_Sanches.jpg" width="320" /></a></div>Reconstrução em vida do "Tapuiassauro", nome provisório (já que o artigo científico original de descrição ainda não foi publicado) dado ao mais recente dinossauro brasileiro encontrado. É um dos principais achados paleontológicos da história do país, principalmente por seu crânio completo, inédito mundialmente para o grupo do qual faz parte. Foi descoberto pela equipe do Laboratório de Paleontologia do Museu de Zoologia da USP (MZUSP), do qual orgulhosamente faço parte, liderado pelo Prof. Dr. Hussam Zaher. O jornal O Estado de São Paulo fez a cobertura completa da descoberta, e este conteúdo pode ser acessado no site oficial do jornal. Mas, para adiantar os links e tornar sua vida mais fácil, aqui estão: <a href="http://www.estadao.com.br/especiais/tapuiassauro-o-novo-dinossauro-do-brasil,118436.htm">link 1</a> e <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,um-dinossauro-no-coracao-de-jesus,609332,0.htm">link 2</a>.<br />
<br />
<strong>Onde foi encontrado:</strong> em Coração de Jesus, Minas Gerais.<br />
<strong>Quando foi descrito:</strong> o artigo científico de descrição do animal ainda não foi publicado.<br />
<strong>Idade:</strong> período Cretáceo.<br />
<strong>Tamanho:</strong> aproximadamente 13 metros de comprimento.<br />
<strong>Anatomia do esqueleto conhecida:</strong> crânio completo, vértebras do pescoço, algumas costelas, parte da cintura escapular, parte das patas dianteiras, pata traseira e algumas vértebras das "costas".<br />
<br />
<br />
Enfim, pessoal, este foi um post extenso, muito trabalhoso para escrever, mas que ele possa servir como uma boa lista de consulta para todos que queiram conhecer um pouco melhor a diversidade de dinossauros brasileiros! Se você notar bem, perceberá que a grande maioria dos dinossauros foi descoberta na última década, e muitos outros ainda devem ser descobertos nos próximos anos.<br />
<br />
Assim que novos dinossauros brasileiros forem sendo descobertos eu irei os atualizando aqui no post!<br />
<br />
Até a próxima!<br />
<br />
<br />
<strong>O que vem por aí?</strong> <em>Prévia do post da próxima semana</em><br />
<em><br />
</em>Para encerrar o bloco Especial "Dinossauros", um post leve e cheio de curiosidades sobre estes incríveis animais chamados dinossauros! Você sabe quais foram os maiores dinossauros que andaram sobre a Terra? Sabe qual o maior nome de dinossauro? E o menor? Essas e muitas outras curiosidades você descobre aqui, no blog "Quero Ser Paleontólogo!", na próxima postagem!Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com22tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-48950696020808808702010-11-20T15:13:00.000-08:002010-11-30T17:51:44.166-08:00Especial "Dinossauros" - Parte 2/4 - Diversidade Dinossauriana<em>Quantas espécies de dinossauros são conhecidas? Quais são seus principais grupos? Onde viviam os dinossauros? Há quanto tempo eles vivem na Terra? Se você quer conhecer um pouco mais sobre a grande diversidade de dinossauros que já habitou o nosso mundo, não perca o post abaixo do blog "Quero Ser Paleontólogo!"!</em> <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><br />
<a name='more'></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">No <a href="http://queroserpaleontologo.blogspot.com/2010/11/afinal-o-que-e-um-dinossauro.html">post passado</a>, dscutimos um pouco sobre o que é um dinossauro, e aprendemos que as aves são dinossauros. Na ciência, sempre que estamos falando dos dinossauros no sentido "comum" da palavra (ou seja, <em>T Rex</em>, <em>Triceratops</em>, <em>Stegosaurus</em>, etc, sem incluir as aves no grupo), utilizamos o termo <strong>dinossauros não-avianos</strong>. Entretanto, para não ficar uma leitura cansativa aqui no blog, sempre que eu falar em dinossauros estarei falando de dinossauros não-avianos, do termo dinossauros no senso comum mesmo, aqueles répteis Mesozóicos de milhões de anos atrás.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Entretanto, você, leitor, já sabe que as aves são dinossauros verdadeiros e nunca mais vai se esquecer disso, não é mesmo?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Enfim, hoje vamos falar da diversidade de dinossauros que conhecemos. Até hoje, já foram descritas mais de 1000 espécies de dinossauros, mas estima-se que podem ter existido mais de 30 000 espécies durante a Era Mesozóica. Os dinossauros são divididos em dois grandes grupos: <strong>Ornitísquios</strong> (que inclui a maioria dos dinossauros herbívoros) e <strong>Saurísquios</strong>(que engloba os dinossauros carnívoros e os saurópodes, os dinos pescoçudos), caracterizados principalmente pela posição dos ossos que formam sua pelve (popularmente conhecida como "bacia"):</div><div style="text-align: justify;"></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA5j21y6ArydAj4HTWVZkW7sgWBBq6gijEjc2zo0vyzgm8hYe2P2vwR3wPpwYTDCRfbqLEMh-KL10pGZfUVGD2aYVr6ACK2p70ykLd-3ZmkIBpUUBchWqI2u_l7rrsgU0Vfkt6HKCGAkk/s1600/Ornithischia_pelve.png" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA5j21y6ArydAj4HTWVZkW7sgWBBq6gijEjc2zo0vyzgm8hYe2P2vwR3wPpwYTDCRfbqLEMh-KL10pGZfUVGD2aYVr6ACK2p70ykLd-3ZmkIBpUUBchWqI2u_l7rrsgU0Vfkt6HKCGAkk/s1600/Ornithischia_pelve.png" /></a></div><div>Esta é a pelve de um <strong>ornitísquio</strong> (do grego, <em>ornitheos</em>, que significa "ave", e <em>ischion</em>, "articulação do quadril"). A posição dos ossos da pelve é semelhante à que ocorre nas aves, onde o púbis é voltado para trás (em direção à cauda do animal) e fica muito próximo ao osso ísquio.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqHJF1BMK7HEHh6Yn4d3Fre6m5VSuawiCfEb73CYlF5sz119vlwvdXFtCqsCbdA_TrnOYzzOCy6jHkU9NRhjCNcE1qrtm3BzneVbJTOeyQD_1c2gA40vtcMTMwlcRB8yCfYuWnORGXhhs/s1600/Saurischia_pelve.png" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqHJF1BMK7HEHh6Yn4d3Fre6m5VSuawiCfEb73CYlF5sz119vlwvdXFtCqsCbdA_TrnOYzzOCy6jHkU9NRhjCNcE1qrtm3BzneVbJTOeyQD_1c2gA40vtcMTMwlcRB8yCfYuWnORGXhhs/s1600/Saurischia_pelve.png" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> Esta, por outro lado, é a pelve de um <strong>saurísquio</strong> (<em>saurus</em>, que significa "lagarto" + <em>ischion</em>). A posição dos ossos da pelve é semelhante à que ocorre em muitos répteis, onde o púbis é voltado para frente (em direção à cabeça do animal), e fica afastado do osso ísquio.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Nós vimos no último post que as aves derivam dos dinossauros, certo? E aí, de qual grupo de dinos você acha que as aves evoluíram? Dos ornitísquios, que têm "pelve de ave", ou dos saurísquios, que têm "pelve de réptil"?</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Pois é, nem tudo o que parece é. As aves evoluíram diretamente dos dinossauros terópodes, que pertencem ao grupo dos <strong>saurísquios</strong>. O fato de aves e dinossauros ornitísquios possuírem o mesmo padrão de pelve é devido ao fato cientificamente conhecido como <strong>convergência evolutiva</strong>, onde duas coisas acabam tendo morfologia/funcionamento semelhantes, mas com origens independentes entre si. Ou seja, o formato da "pelve de ave", nesse caso, surgiu duas vezes independentes na história da vida: uma na história evolutiva dos dinossauros ornitísquios e outra na história evolutiva das aves.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Porque existem esses dois padrões de pelve nos dinossauros? A resposta não é muito clara. Nós sabemos que a pelve "padrão", primitiva (ou seja, a que veio primeiro) no caso dos dinos é a de réptil, do padrão Saurísquio. Como o grupo dos ornitísquios engloba dinossauros herbívoros, é possível que o padrão de ave, com o púbis voltado para trás, tenha permitido o crescimento de um estômago e intestino maiores, capazes de processar mais eficientemente a grande quantidade de vegetais que esses animais comiam.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Vamos ver alguns exemplares de dinossauros dos dois grupos? Vamos começar pelos <strong>ornitísquios</strong>! Esse grupo de dinossauros é possui vários subgrupos, vamos dar uma olhada em <strong>alguns</strong> deles:</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Ornitísquios basais</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv82MWZmZlsyr9vQDKERsx7GPNHIRII0XZawmUfCwmlZcKXYc2DbJ0BP-hmHO30-R9HrZ5ECrF3WBI9RAE2FYUS35ET-ewY68aWUa97pGjZkyzYoU7MWdJcyVQF_afgPM8u-mxdHRjVKg/s1600/Pisanosaurus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv82MWZmZlsyr9vQDKERsx7GPNHIRII0XZawmUfCwmlZcKXYc2DbJ0BP-hmHO30-R9HrZ5ECrF3WBI9RAE2FYUS35ET-ewY68aWUa97pGjZkyzYoU7MWdJcyVQF_afgPM8u-mxdHRjVKg/s200/Pisanosaurus.jpg" width="200" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"> São animais relativamente pequenos, quando comparados com outros dinossauros, e ágeis, estando entre os mais antigos do registro fóssil conhecido, do período Triássico. O animal ao lado é um <em>Pisanosaurus</em>, o mais antigo ornitísquio conhecido (deve ter uma idade de aproximadamente 220 milhões de anos), proveniente de depósitos sedimentares da Argentina.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> <strong>Tireóforos</strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia0ix109lSf08C4Ph6e_napIbBD7cyOVcgI5Fs04cKyofDtMftVYENYsjzZhpB9Q3VSfG3e7HLwwzNWGra_mbI4y5M9naQuZvUcXZPOdPf-0iuT9LFT5GR5aT4EHreDLjl_Tl6VvxXS-g/s1600/ankylosaur.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="135" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia0ix109lSf08C4Ph6e_napIbBD7cyOVcgI5Fs04cKyofDtMftVYENYsjzZhpB9Q3VSfG3e7HLwwzNWGra_mbI4y5M9naQuZvUcXZPOdPf-0iuT9LFT5GR5aT4EHreDLjl_Tl6VvxXS-g/s200/ankylosaur.jpg" width="200" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Os tireóforos, pertencentes ao grupo <strong>Thyreophora</strong>, foram dinossauros representados principalmente por indivíduos de grande porte e altamente protegidos por placas ósseas ao longo do corpo. Estavam provavelmente entre os animais herbívoros mais difíceis de se capturar de todos os tempos, pelas suas estratégias defensivas. Os <strong>anquilossauros</strong> (como na imagem ao lado, na parte de cima) possuíam várias placas ósseas cobrindo dorso, pescoço, cabeça e cauda, e muitos possuíam, ainda, uma "clava óssea" na ponta da cauda que <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DcXDjaou55aWXHG5lXYgjMXN3p799MdCPI2Nnbp6ZC6woVMKbyN7zWBsY_pRqfKrrkTdG-CF7HMHr1Z6ei73pCWd1Q9iw72ahbopfVYBVNWKnClupqjLayOKtClfYpyB9_MHzRC6qe0/s1600/stegosaurus_stenops_ms.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DcXDjaou55aWXHG5lXYgjMXN3p799MdCPI2Nnbp6ZC6woVMKbyN7zWBsY_pRqfKrrkTdG-CF7HMHr1Z6ei73pCWd1Q9iw72ahbopfVYBVNWKnClupqjLayOKtClfYpyB9_MHzRC6qe0/s200/stegosaurus_stenops_ms.jpg" width="200" /></a>facilmente poderia esmigalhar a perna, braço ou cabeça de um predador que não tomasse o devido cuidado (existem registros fósseis de tíbias e fêmures de tiranossaurídeos que provavelmente foram esmigalhados por um golpe caudal de algum anquilossauro). Os estegossaurídeos (como na imagem ao lado, na parte de baixo) ainda deram outras funções as suas placas ósseas: evidências fósseis mostram que elas eram bem irrigadas de sangue, e os animais provavelmente alteravam sua coloração para afugentar predadores e/ou para atrair fêmeas. A ponta da cauda dos estegossaurídeos, ao invés de possuir uma clava óssea, era coberta por alguns espinhos ósseos bem desenvolvidos, que também poderiam fazer um grande estrago no corpo de qualquer predador inconsequente.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Ornitópodes</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNtXJEHz5jNx9sRklVk7xo_f6Mrp32kKj3bKaU2hb2WsYgssMwTNV1y4ZbSGLKM7uBODzVR9KwsLQZ_UEeJGXf_j6T3PJ9fV2FKxyf0p7-0m5oTJ6AB1wKmU0qFRnuOc6zRRrR8QbNT6w/s1600/parasaurolophus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNtXJEHz5jNx9sRklVk7xo_f6Mrp32kKj3bKaU2hb2WsYgssMwTNV1y4ZbSGLKM7uBODzVR9KwsLQZ_UEeJGXf_j6T3PJ9fV2FKxyf0p7-0m5oTJ6AB1wKmU0qFRnuOc6zRRrR8QbNT6w/s200/parasaurolophus.jpg" width="148" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">Os dinossauros pertencentes ao grupo <strong>Ornithopoda</strong> provavelmente eram animais bem sociáveis, que viviam em grandes bandos e migravam periodicamente (há um registro fóssil de um cemitério de hadrossauros com estimativa de mais de 10 mil indivíduos enterrados! Você consegue imaginar como seria a imagem de um bando de 10 000 animais imensos, com mais de duas toneladas cada, caminhando juntos?). Eles possuíam uma adaptação interessante para a herbivoria, um bico córneo na ponta do focinho (conhecido popularmente como "bico-de-pato"), que deveria ajudar na captura de folhas e galhos para alimentação. <em>Parasaurolophus</em>, da imagem ao lado, ainda tinha um tubo oco de osso na cabeça, que provavelmente utilizava para soprar ar por dentro e fazer um grande barulho (como num berrante) para comunicação entre membros do bando.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Marginocéfalos</strong></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-PI33T1fT_dwhvwmiV0jTVqjzAzN8qRVOCqWLqyuSnyW3YAeE4Yyh1W6yTrvfhY0M3jgLXKyPQOKsB2bQQJtn42BhOw2uoq-Bevr8Duvs-YBS1Axf-MAiNtA2YHvEdJ5AtcAmKU8z-Xg/s1600/Triceratops.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="123" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-PI33T1fT_dwhvwmiV0jTVqjzAzN8qRVOCqWLqyuSnyW3YAeE4Yyh1W6yTrvfhY0M3jgLXKyPQOKsB2bQQJtn42BhOw2uoq-Bevr8Duvs-YBS1Axf-MAiNtA2YHvEdJ5AtcAmKU8z-Xg/s200/Triceratops.gif" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJdSlsF-poPVaEcDHY3rJCc_vMc4eEkv3d7IlX3NfK25MJTxONZgiqN2ONT8lEHJ7N5rQEgMqVS2QPuHOTKtuF1dcoLx9oIgOdcHP99-X7Cab7VCkT4UgmNrnAZHLfBMl9jBttk0xGjpU/s1600/Pachycephalosauria.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJdSlsF-poPVaEcDHY3rJCc_vMc4eEkv3d7IlX3NfK25MJTxONZgiqN2ONT8lEHJ7N5rQEgMqVS2QPuHOTKtuF1dcoLx9oIgOdcHP99-X7Cab7VCkT4UgmNrnAZHLfBMl9jBttk0xGjpU/s200/Pachycephalosauria.gif" width="173" /></a>Os animais do grupo <strong>Marginocephalia</strong> eram herbívoros de pequeno, médio e grande porte que possuíam um crânio reforçado, frequentemente com ornamentações ósseas na parte traseira do crânio. Os <strong>paquicefalossaurídeos</strong> (imagem ao lado, parte inferior) eram dinossauros bípedes que possuíam um crânio espesso, altamente ossificado, que utilizavam provavelmente para disputas por fêmeas e, talvez, para defesa contra predadores. Já os <strong>ceratopsídeos</strong> (imagem ao lado, parte superior) eram dinossauros, em sua maioria, quadrúpedes e de grande porte, com bico córneo recurvado no focinho (popularmente conhecido como "bico-de-papagaio") e frequentemente com chifres na parte posterior do crânio e na ponta do focinho. Inclui o famoso <em>Triceratops</em>, na imagem ao lado (parte superior, belissimamente ilustrada por Todd Marshall), cujo registro fóssil é bem comum. Uma proposta recente, entretanto, sugere que <em>Triceratops</em> não é uma espécie válida de dinossauro, mas sim a forma jovem (um estágio "adolescente") de um outro ceratopsídeo, conhecido como <em>Torosaurus</em>, que era maior de corpo e de cabeça.</div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> Bem, nós vimos um pouco da diversidade dos dinossauros ornitísquios até o momento. Vamos conhecer, agora, um pouco da diversidade do outro grupo de dinossauros, os <strong>saurísquios</strong>, que são divididos em dois grupos principais: <strong>sauropodomorfos</strong> (inclui os gigantescos saurópodes e seus parentes) e <strong>terópodes </strong>(inclui a maioria dos dinossauros carnívoros e as aves).</div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Sauropodomorfos</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmXGw0Mw0uLx5kShBDTZdx4OQdFjmMbm4dEOZ52Ke9PzORBXBO4AJMa9ule7MvySHL5_IBtkPB1maXSkCZVmhCd-veGCwrCpyE_XIny3p2jTKb7JMOeWrtOwZVz3_z_gNvs-KMMMOzZWY/s1600/Sauropodomorpha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="184" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmXGw0Mw0uLx5kShBDTZdx4OQdFjmMbm4dEOZ52Ke9PzORBXBO4AJMa9ule7MvySHL5_IBtkPB1maXSkCZVmhCd-veGCwrCpyE_XIny3p2jTKb7JMOeWrtOwZVz3_z_gNvs-KMMMOzZWY/s320/Sauropodomorpha.jpg" width="320" /></a></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Os sauropodomorfos incluem os <strong>prossaurópodes</strong> ("tataravôs" dos saurópodes) e os <strong>saurópodes</strong>, os tradicionais dinossauros "pescoçudos", que foram os maiores animais terrestres que já habitaram nosso planeta. Alguns recordes são impressionantes: <em>Mamenchisaurus</em> tinha um pescoço de aproximadamente 10 metros de comprimento, <em>Argentinosaurus</em> pode ter sido o animal terrestre mais pesado do planeta (com mais de 70~80 toneladas) e <em>Amphicoelias</em> pode ter sido o mais comprido animal terrestre, com mais de 45 metros de comprimento (existem estimativas ainda maiores para esses e outros animais, utilizei aqui algumas que são mais amplamente aceitas na comunidade científica). Vale lembrar, ainda, que a <strong>baleia azul</strong> moderna é o maior animal (em volume) que conhecemos, pesando aproximadamente 200 toneladas. Mesmo assim, os saurópodes devem ter sido alguns dos mais fantásticos animais que já viveram sobre o nosso planeta! O grande tamanho e a cauda comprida, muitas vezes capaz de golpear como um chicote, evoluíram como uma excelente defesa pessoal para esses animais.</div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Terópodes</strong></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Os dinossauros terópodes incluem a maioria dos dinossauros carnívoros + as aves. São divididos em vários subgrupos, vamos começar pelos:</div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Tetanuros</strong></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Os tetanuros incluem um grande número de espécies de dinossauros, como os <strong>megalossauróides</strong> e os <strong>celurossauros</strong>.</div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Megalossauróides</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRMrRlgWqvgk4k1Idt6d4kcayo1otcEFgElk2vkt2Oh5CmPKy4V-Y3-fOXZ6uUHaJiDhmeeLZtr1vidiDxsxONnebc7Q1cf0cd7OqJmDm61kgA64i_J03NPs1816vqObcIpKjsPi2DZiw/s1600/SPINOSAURUS.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRMrRlgWqvgk4k1Idt6d4kcayo1otcEFgElk2vkt2Oh5CmPKy4V-Y3-fOXZ6uUHaJiDhmeeLZtr1vidiDxsxONnebc7Q1cf0cd7OqJmDm61kgA64i_J03NPs1816vqObcIpKjsPi2DZiw/s200/SPINOSAURUS.jpg" width="200" /></a></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Os megalossauróides são terópodes basais (derivaram cedo na história evolutiva do grupo, o que não significa que são menos adaptados ao ambiente em que vivem do que seus parentes mais derivados), que incluem grupos como os <strong>megalossauros</strong> e os <strong>espinossauros</strong> (imagem ao lado; sim, é aquele dinossauro que aparece no filme "<a href="http://www.youtube.com/watch?v=XMbmtnkiOhY">Jurassic Park 3</a>"). Os espinossaurídeos possuíam uma vela nas costas, que provavelmente usavam como um "ar condicionado de fábrica" para resfriar o sangue e/ou como exibição para as fêmeas. São os dinossauros carnívoros mais compridos que se tem notícia, e a estimativa para <em>Spinosaurus aegyptiacus</em> é algo em torno de 15 metros de comprimento. Há registro de dentes e materiais cranianos de espinossaurídeos no Brasil, mas uma discussão mais completa disso fica para o próximo post.</div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Celurossauros</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhen4VgbdXSnlO8oUnLshNfrzktWj6oXXC8tLIRTqBGeCl4T_7WhdKyjpNAY0AD0U_IbN9Xa3y8IST-wZzS2d18AeTSaqudimO2AXL9UANuIkI4k37ivh3vPTVUtNsOY_7w3t9NLcewcP4/s1600/compsognathus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="171" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhen4VgbdXSnlO8oUnLshNfrzktWj6oXXC8tLIRTqBGeCl4T_7WhdKyjpNAY0AD0U_IbN9Xa3y8IST-wZzS2d18AeTSaqudimO2AXL9UANuIkI4k37ivh3vPTVUtNsOY_7w3t9NLcewcP4/s200/compsognathus.jpg" width="200" /></a></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Os celurossauros formam um grupo de dinossauros que inclui alguns dinossauros pequenos e ágeis, os <strong>compsognatídeos</strong> (da imagem ao lado) e os <strong>tiranorraptores</strong>. Os compsognatídeos frequentemente tinham o tamanho de uma galinha, embora recentemente foi descrito um membro "<a href="http://www.nhm.ac.uk/jdsml/nature-online/dino-directory/detail.dsml?disp=list&identifier=sinocalliopteryx&sort=genus&bodytype=5&dataHeaderText_EX=%0D%0A%3Cimg+align%3D%22absbottom%22+src%3D%22images%2Fbody%2FcoelICON.gif%22+width%3D%2233%22+height%3D%2213%22+border%3D%220%22+title%3D%22small+Carnosaur%22%3E-shaped+dinosaurs%0D%0A&beginIndex=47&listPageURL=body.dsml%3Fdisp%3Dlist%26sort%3Dgenus%26beginIndex%3D42%26bodytype%3D5">gigante</a>" (comparado com outros da mesma família) do grupo. Outro celurossauro, <em>Coelophysis</em>, possui um interessante registro fóssil de canibalismo.</div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> </div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Tiranorraptores</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzUzc2fiVMpc-oTxHlk5D4UDuy2YHseXULz55ihQtZcKFLDuxJ3icUvoW23mCLuwJi33Q3Ib_-MP04yQYD-UHVbMdpk_qwl0YZ0kb7BptrdzSNO071VE_fLUyPRsNbwM-XjOTU7TgRBWE/s1600/Tyrannosaurus_rex.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzUzc2fiVMpc-oTxHlk5D4UDuy2YHseXULz55ihQtZcKFLDuxJ3icUvoW23mCLuwJi33Q3Ib_-MP04yQYD-UHVbMdpk_qwl0YZ0kb7BptrdzSNO071VE_fLUyPRsNbwM-XjOTU7TgRBWE/s200/Tyrannosaurus_rex.jpg" width="200" /></a></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O grupo <strong>Tyrannoraptora</strong> engloba os mais famosos dinossauros carnívoros: <em>T rex </em>(imagem ao lado), <em>Velociraptor</em>, <em>Oviraptor</em>, etc. Ele pode ser dividido em grupos menores, como <strong>Maniraptora</strong> (descrito abaixo) e o grupo dos tiranossauróides, que foram, provavelmente, os animais carnívoros mais pesados da história da Terra. Muito tem se discutido sobre seus hábitos (se eram predadores ou carniceiros), mas é provável que, assim como vários animais fazem hoje em dia, os tiranossauróides fossem dinossauros <strong>oportunistas</strong>: se tivessem a oportunidade de caçar um animal doente ou frágil, assim o fariam; se tivessem a oportunidade de comer uma carcaça, assim o fariam. Os braços curtos, apesar de não serem muito funcionais para agarrar presas, ainda assim eram muito fortes: estima-se que eles podiam "carregar" até 200 Kg.</div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong>Manirraptores</strong></div><div align="justify" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvtYZTH6tlf08y6smj_FTMswOM6FrERbsjn8eoP9CN-y3jxPJdfJzQfdCEfspvtlMW88A5JHgzNdHUYssH42usA7dRGZKrwH9XLpetNWFIyYJlB_GWVRNpGggw8NKtsZqEDP_DJHKIS8A/s1600/oviraptor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvtYZTH6tlf08y6smj_FTMswOM6FrERbsjn8eoP9CN-y3jxPJdfJzQfdCEfspvtlMW88A5JHgzNdHUYssH42usA7dRGZKrwH9XLpetNWFIyYJlB_GWVRNpGggw8NKtsZqEDP_DJHKIS8A/s200/oviraptor.jpg" width="173" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVCvvl02Ku7sSON0Uigso_aCp5BZ4S5zoOSOmczk_xc3nr2bLGNTplHEZw_M38bDesHkh7Ioodh61n42n0tFjQNEXC8RH0zIRREn5-80EDSrwyOEz3aqMpwjzR19ch2_J30icqfBmJG34/s1600/therizinosaurus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVCvvl02Ku7sSON0Uigso_aCp5BZ4S5zoOSOmczk_xc3nr2bLGNTplHEZw_M38bDesHkh7Ioodh61n42n0tFjQNEXC8RH0zIRREn5-80EDSrwyOEz3aqMpwjzR19ch2_J30icqfBmJG34/s200/therizinosaurus.jpg" width="147" /></a>Os manirraptores formam um grupo altamente diversificado de terópodes e incluem animais herbívoros, como os <strong>terizinossauros</strong> (imagem ao lado, parte do meio), embora a maior parte de seus representantes fosse carnívora. Os terizinossauros são representantes de um dos grupos mais bizarros de dinossauros: apesar de suas garras serem as maiores do reino animal (algumas com mais de 70cm), elas não eram utilizadas para caçar, mas sim, provavelmente, para agarrar galhos e árvores e como defesa contra predadores. Um outro grupo de manirraptores, os <strong>ovirraptores</strong> (imagem ao lado, parte superior) carregam um nome ("ladrão de ovos") que não condiz com a realidade: os primeiros registros fósseis desses animais foram encontrados associados com ovos quebrados, uma evidência que, junto com um bico característico, levou os cientistas a imaginar que o animal se alimentava de ovos que roubava de outros dinossauros. Análises posteriores, entretanto, mostraram que os ovos, na verdade, eram do próprio <em>Oviraptor</em>, e que ele provavelmente morreu defendendo seu próprio ninho. Os <strong>deinonicossauros</strong> incluem o famoso <em>Velociraptor</em> (imagem ao lado, parte inferior), clássico na série de filmes Jurassic Park. Muitos deinonicossauros possuíam uma grande garra recurvada na ponta do "dedão" do pé, que utilizavam para atacar a presa e rasgar grandes pedaços de carne. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKlTmekO1_nXqMBGDyr7tVyTtN0A2I6nZAaIwNTFJzQp8zxuJj6DZC2LELfUutHP4ehyphenhyphenEs3tvO2pJTlDfbhSVpK2HucF5vaBUD-MhYZQdfTEgYMC97q2PnAW_XBtjARDj4mp_O2b46pT8/s1600/velociraptor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="131" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKlTmekO1_nXqMBGDyr7tVyTtN0A2I6nZAaIwNTFJzQp8zxuJj6DZC2LELfUutHP4ehyphenhyphenEs3tvO2pJTlDfbhSVpK2HucF5vaBUD-MhYZQdfTEgYMC97q2PnAW_XBtjARDj4mp_O2b46pT8/s200/velociraptor.jpg" width="200" /></a>Vale lembrar, também, que as <strong>aves</strong> evoluíram a partir desse grupo de dinossauros e, por isso, os manirraptores formam o grupo mais diverso de dinossauros que já existiu.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;">Os dinossauros foram animais que surgiram durante o Triássico, há mais ou menos 225 milhões de anos atrás, e se "extinguiram" (sem considerar as aves, como você já sabe) no final do Cretáceo, há aproximadamente 65 milhões de anos atrás. Seu <strong>reinado de 160 milhões de anos</strong>, mais sua imensa capacidade de se adaptar aos diversos tipos de hábitat terrestre, os coloca como um dos grupos mais bem sucedidos de animais que já existiram sobre a face da Terra. Além de serem animais fantásticos para a maioria das pessoas, eles também são fantásticos aos cientistas, por conta de sua grande diversidade e seu reinado bem-sucedido. Além do mais, compreender a extinção da maioria desses animais, durante o evento no final do Cretáceo, pode nos ajudar a entender como a vida se organiza durante e após um evento catastrófico, e pode nos ajudar a compreender e evitar futuras extinções.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;">Descobrem-se novas espécies de dinossauros todos os anos, e a tendência é que cada vez mais apareçam novas espécies com novos trabalhos paleontológicos. Quem sabe um dia <strong>você</strong> não possa descobrir uma nova espécie de dinossauro?</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;">Até semana que vem!</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><strong>O que vem por aí?</strong> <em>Prévia do post da próxima semana</em></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify;">Você com certeza conhece os nomes <em>Tyrannosaurus rex</em>, <em>Triceratops</em>, <em>Velociraptor</em>...mas já ouviu nomes como <em>Staurikosaurus</em>, <em>Sacisaurus</em> e <em>Angaturama</em>? Sabe dizer o nome de mais algum dinossauro brasileiro, ou o lugar onde os dinossauros brasileiros são encontrados? Sabia que já temos mais de <strong>20 espécies</strong> de dinossauros descritas no nosso país? Se quiser conhecer um pouco mais sobre a diversidade de dinossauros "tupiniquins", então não perca o próximo post do blog "Quero Ser Paleontólogo!"!</div>Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-23608723913943986692010-11-16T15:42:00.000-08:002010-11-30T17:51:32.282-08:00Especial "Dinossauros" - Parte 1/4 - Afinal, o quê é um dinossauro?<em>Dinossauros são animais fantásticos, imensos, grotescos e maus. São mesmo? Todos os dinossauros eram imensos e terríveis? Existiram dinossauros que nadavam, corriam e voavam? Mas, afinal, o que é um dinossauro? Essas e outras respostas você confere aqui, no post abaixo do blog "Quero Ser Paleontólogo!"!</em><br />
<a name='more'></a>Imagine a seguinte cena:<br />
<br />
Você está em sua casa, durante um belo dia de domingo, quando chega um primo de 5 anos de idade lhe perguntando: "O que é um dinossauro?". Sem titubear, você responde: "Dinossauros foram animais grandes e terríveis, cheios de dentes, que viveram há muito tempo atrás e não existem mais.". Seu primo sai satisfeito com a resposta, você fica satisfeito com a resposta e tá tudo bem.<br />
<br />
Agora imagine a cena nº 2:<br />
<br />
Alguns anos depois, você está em sua casa, durante um belo dia de domingo, quando o mesmo primo, agora com 10 anos de idade, lhe pergunta: "O que é mesmo um dinossauro?". Você responde: "Dinossauros foram animais grandes e terríveis, cheios de dentes, que viveram há muito tempo atrás e não existem mais.". Seu primo olha para você, pensa um pouco e lhe pergunta: "Mas como eles viviam? E porquê foram extintos?". Você pára um pouco, pensa, e responde de volta: "Eles viviam a maioria na terra, mas alguns voavam e outras viviam na água. Um meteoro veio do espaço, bateu na Terra e os dinossauros foram extintos com o impacto.". Você olha para o seu primo, uma gota de suor escorre de sua testa, junto com o medo de vir outra pergunta. Mas ele sai satisfeito com a resposta.<br />
<br />
Até a cena nº 3:<br />
<br />
Mais alguns anos depois, você está em sua casa, durante um belo dia de domingo, quando o mesmo primo, agora com 17 anos de idade, no ensino médio, lhe pergunta: "Primão, preciso estudar para o vestibular. Você pode me dizer o que é mesmo um dinossauro?". E você, todo orgulhoso, responde: "Dinossauros foram animais grandes e terríveis, cheios de dentes, que viveram há muito tempo atrás e não existem mais.". Seu primo retruca: "Então o tigre-dentes-de-sabre é um dinossauro?". Você diz: "Não, ele era um mamífero. Os dinossauros eram maiores, e eram répteis terríveis e grandes.". "Então o crocodilo é um dinossauro!" pergunta o primo, enquanto você responde: "Não!". "E o C<em>ompsognatus</em>, aquele dinossaurinho pequeno do filme Jurassic Park, não é um dinossauro?". Você pensa um pouco antes de responder. E é aí que seu primo lhe dá a cartada final: "Mas então, afinal, o quê é um dinossauro? Quais são as características <strong>exclusivas</strong> que só os dinossauros possuem?". E você pensa, pensa, pensa...<br />
<br />
E não lhe vem nada na cabeça.<br />
<br />
Agora, seus problemas acabaram! Vamos ver, de fato, o que define um <strong>dinossauro</strong>.<br />
<br />
Todos os grupos de seres vivos possuem características exclusivas, que podem ser modificadas ao longo do tempo para novas formas e funções. Mamíferos mamam em glândulas mamárias de suas mães quando são pequenos, tartarugas têm uma carapaça óssea nas costas e os vertebrados têm...bem...uma bela coluna vertebral. Minha coluna é diferente da coluna de uma serpente, que é diferente da coluna de um tubarão, que é diferente da coluna de uma andorinha. Mas todos nós temos uma coluna vertebral e, por isso, todos nós somos vertebrados.<br />
<br />
A maior parte do conhecimento que temos dos dinossauros vêm de seu esqueleto, que é uma das partes que mais facilmente se fossiliza. Logo, não sobraram muitas opções aos paleontólogos do quê definir as características dos dinossauros através de seus ossos. Provavelmente, os dinossauros devem ter diferenças exclusivas em seus sistemas digestivos, excretores, nervosos...mas nada disso fossiliza com facilidade. Então, sabemos com certeza que as características que tornam os dinossauros um dinossauro são:<br />
<br />
--> Acetábulo aberto (acetábulo é a parte da pelve, vulga "bacia", onde se encaixa o fêmur, o osso da coxa), como um buraco (ver imagem abaixo, é o local entre os 3 ossos desenhados); <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd1IZ8NK6f4XwfaPAC7wKjpiFI5zhT1s5yr59M6mb_72AyU3WHaYi78Baxr15iw9nFIijMNrQDlsMn2PSzJ-uLDS05oPj4iS6Bku99l9uLAs6H5o4r__9q_kJPDpzkpyWSDElIcYBmAwo/s1600/spelvis.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540499198318308818" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd1IZ8NK6f4XwfaPAC7wKjpiFI5zhT1s5yr59M6mb_72AyU3WHaYi78Baxr15iw9nFIijMNrQDlsMn2PSzJ-uLDS05oPj4iS6Bku99l9uLAs6H5o4r__9q_kJPDpzkpyWSDElIcYBmAwo/s320/spelvis.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 195px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 188px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div><br />
</div><div><br />
<br />
</div><div></div><div></div><div></div><div><br />
<br />
</div><div></div><div></div><div></div><div>--> Cabeça do fêmur em forma de bola;<br />
<br />
--> Capacidade de articular (dobrar) o pescoço em forma de "S" (sim, os dinossauros são os únicos animais que conseguem dobrar o pescoço em forma de "S"); </div><div></div><div>--> Tíbia (osso da canela) com uma crista cnemial;</div><div></div><div></div><div>--> Húmero (osso do braço, que fica entre o seu cotovelo e o seu ombro) com uma crista deltopeitoral alongada;<br />
<br />
--> Membros dianteiros ("mãos") com o 4º e o 5º dígitos ("dedos") reduzidos ou ausentes;<br />
<br />
--> Etc. (existem outras, mas não vou ficar citando aqui para não fica cansativo demais)<br />
<br />
Todos os animais que possuem essas características são dinossauros; quem não possui, não é dinossauro. Então, vamos ver alguns exemplos de animais que <strong>não</strong> são dinossauros: </div><div><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbntZVGp-iHfvoxqjELkJxMvXTtRg-JGXWsXHNy2vADMSnTdksHeRC2nHb9cdv94k6afd9riyXTychQv5uWzYcNAGBgFF-LIxcI8Jyt8lNJfETmiTRM6nm26JztuusUZKng7CONGrxg1s/s1600/Pterossauros.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540500893031749266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbntZVGp-iHfvoxqjELkJxMvXTtRg-JGXWsXHNy2vADMSnTdksHeRC2nHb9cdv94k6afd9riyXTychQv5uWzYcNAGBgFF-LIxcI8Jyt8lNJfETmiTRM6nm26JztuusUZKng7CONGrxg1s/s320/Pterossauros.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 249px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 385px;" /></a></div><div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div><div></div><div><br />
<br />
<br />
</div><div><br />
</div><div><br />
</div><div>Os animais das imagens acima são <strong>pterossauros</strong>. Muito comumente chamados de "dinossauros voadores" eles são, na verdade, répteis voadores, <strong>primos</strong> dos dinossauros, que viveram na mesma época dos dinossauros, mas que não são dinossauros por não possuírem as características que definem um dinossauro (citadas logo acima). Como um exemplo, a lagartixa que vive atualmente não é um mamífero só porque ela vive atualmente junto com os mamíferos, nem o cachorro é um primata porque ele vive conosco o tempo todo. Só é mamífero quem tem característica de mamífero, só é primata quem tem característica de primata e só é dinossauro quem tem característica de dinossauro. </div><div><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBY1cbVqZKbO1Kr29Zuu5NhlQqGBycbWNbDMWZrgcNQd7cYIb4Q8u1GZrHfAFwBkOr5FoRpcrEGlXds-c5wCDIH1gNdeKCKIaGTJgMzgYCUR6Kmat1cIoryyDawCPK4AwS-FKOPpi0qek/s1600/R%25C3%25A9pteis+marinhos.JPG"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540505966520278706" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBY1cbVqZKbO1Kr29Zuu5NhlQqGBycbWNbDMWZrgcNQd7cYIb4Q8u1GZrHfAFwBkOr5FoRpcrEGlXds-c5wCDIH1gNdeKCKIaGTJgMzgYCUR6Kmat1cIoryyDawCPK4AwS-FKOPpi0qek/s320/R%25C3%25A9pteis+marinhos.JPG" style="cursor: hand; float: left; height: 364px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 478px;" /></a></div><div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div><div></div><div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div><div></div><div><br />
</div><div><br />
<br />
<br />
<br />
</div><div></div><div>Frequentemente chamados de "dinossauros aquáticos", nenhum dos animais acima é um dinossauro, eles são répteis aquáticos, que viveram na mesma época dos dinossauros. Mas por quê não são dinos? A-ham, sim, caro leitor, você já está ficando craque nessa: eles não são dinossauros porque não possuem as características básicas de um dinossauro. O animal da imagem "A" é um <strong>ictiossauro</strong> (parece com tubarões e golfinhos, mas não é nem peixe, nem mamífero, e sim um réptil aquático), o animal da imagem "B" é um <strong>plesiossauro de pescoço comprido</strong> (o famoso "Monstro do Lago Ness", lenda que, aliás, pode muito bem ter nascido a partir de um fóssil que ninguém sabia explicar), o animal da imagem "C" é um <strong>plesiossauro de pescoço curto</strong> e o animal da imagem "D" é um <strong>mosassauro</strong> (parente das atuais serpentes e lagartos).</div><div><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrVuWSG3XV3Mmbx6ksoHLhR46gdGzJ4MZyW9W-6mpsm16Bj7-a1vxJ_6glfOWhTkJo3358fxYz64Nzi170T0d1Jm6l0qkLGpMTaIGqst_TrGhzXLhnIO36f0H9LObK-Rt2tiWK8HzjsXU/s1600/dimetrodon1.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540506896890083650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrVuWSG3XV3Mmbx6ksoHLhR46gdGzJ4MZyW9W-6mpsm16Bj7-a1vxJ_6glfOWhTkJo3358fxYz64Nzi170T0d1Jm6l0qkLGpMTaIGqst_TrGhzXLhnIO36f0H9LObK-Rt2tiWK8HzjsXU/s320/dimetrodon1.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 237px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 403px;" /></a></div><div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div><div></div><div><br />
<br />
</div><div><br />
<br />
<br />
<br />
</div><div></div><div></div><div></div><div>Esse daí também é frequentemente confundido com um dinossauro, mas tá bem longe disso: quando esse animal era vivo, os dinossauros nem tinham nascido ainda! O <strong>Dimetrodonte</strong> é um animal da linhagem que vai dar origem, posteriormente, aos mamíferos (sim, esse cara aí é uma espécie de ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-ta-taravô nosso). Uma dica fácil, também, para eliminar a possibilidade desse animal ser um dinossauro é que, até hoje, <strong>nenhum</strong> dinossauro carnívoro quadrúpede foi descoberto; todos os dinossauros carnívoros que conhecemos são bípedes.<br />
<br />
Muito bem, falamos de quem não são dinossauros. Mas quem é dinossauro, afinal de contas? Ora, são aqueles animais que possuem característica de dinossauro, como por exemplo: </div><div><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSVgmwZPlyqmgYlkO7ubqNyYqZ5KoDygS5JAekVNfC7x_FYlL7IHnverQ6vFunemM8huXyaJ8wQkcv8GRdDOCjZ1FH9WBqtZkG0g3WUs6RdF_lcOsZe9lvMaHLnL47TG4exMXOr3JM_wk/s1600/stegosaurus_stenops_ms.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540508272637830914" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSVgmwZPlyqmgYlkO7ubqNyYqZ5KoDygS5JAekVNfC7x_FYlL7IHnverQ6vFunemM8huXyaJ8wQkcv8GRdDOCjZ1FH9WBqtZkG0g3WUs6RdF_lcOsZe9lvMaHLnL47TG4exMXOr3JM_wk/s320/stegosaurus_stenops_ms.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 213px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 320px;" /></a> </div><div></div><div></div><div></div><div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPd-uFBdprVAhcL_C46RUe4jNuDxEGguaOTB1NeCDrqtFLdslikJxSeN6xXDUlzyN4rYrwIxZNJGaWJtso1Na6vK75gtxlJtJcjiFYIiudjnlYK4CirAoE5OnA1q5d5P7_IE22nhEsT0s/s1600/Tyrannosaurus_rex.jpg"></a></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div><br />
O <em>Stegosarus</em> é um dinossauro!</div><div></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8lxHz2gEFa30N4fa2ruX0hWWgj_DASsfuBIdZ6xuDm0lOcGZfm-_uj0Y8xB9kQ2pHABDVMSmwa-z3ptFlBfCb5clWdbvdbrL0CqYslidJ8MIHXB0FyiViPunfCqgXeyP8YFKgNtpmEWY/s1600/Skeleton+chicken.jpg"></a></div><div></div><div></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcGJISrSdKLfRRXObCBjc5_YIETCMJrNEbkOfgl4jZoOZG69YmA4DdCuD_jRxEr-EWuobr-kfogKjz6oDh2iCeVhds7zm6jQja1OVahASnycIwASKzHJBKc2XY9zHSjaXjNecme5zzNfE/s1600/Diplodocus01.jpg"></a></div><div></div><div></div><div><br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcGJISrSdKLfRRXObCBjc5_YIETCMJrNEbkOfgl4jZoOZG69YmA4DdCuD_jRxEr-EWuobr-kfogKjz6oDh2iCeVhds7zm6jQja1OVahASnycIwASKzHJBKc2XY9zHSjaXjNecme5zzNfE/s1600/Diplodocus01.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540508466070990306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcGJISrSdKLfRRXObCBjc5_YIETCMJrNEbkOfgl4jZoOZG69YmA4DdCuD_jRxEr-EWuobr-kfogKjz6oDh2iCeVhds7zm6jQja1OVahASnycIwASKzHJBKc2XY9zHSjaXjNecme5zzNfE/s320/Diplodocus01.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 278px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 320px;" /></a></div><div></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPd-uFBdprVAhcL_C46RUe4jNuDxEGguaOTB1NeCDrqtFLdslikJxSeN6xXDUlzyN4rYrwIxZNJGaWJtso1Na6vK75gtxlJtJcjiFYIiudjnlYK4CirAoE5OnA1q5d5P7_IE22nhEsT0s/s1600/Tyrannosaurus_rex.jpg"></a></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div><div>O <em>Diplodocus</em> é um dinossauro!<br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPd-uFBdprVAhcL_C46RUe4jNuDxEGguaOTB1NeCDrqtFLdslikJxSeN6xXDUlzyN4rYrwIxZNJGaWJtso1Na6vK75gtxlJtJcjiFYIiudjnlYK4CirAoE5OnA1q5d5P7_IE22nhEsT0s/s1600/Tyrannosaurus_rex.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540508549667021954" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPd-uFBdprVAhcL_C46RUe4jNuDxEGguaOTB1NeCDrqtFLdslikJxSeN6xXDUlzyN4rYrwIxZNJGaWJtso1Na6vK75gtxlJtJcjiFYIiudjnlYK4CirAoE5OnA1q5d5P7_IE22nhEsT0s/s320/Tyrannosaurus_rex.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 214px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 320px;" /></a> </div><div></div><div></div><div><br />
</div><div></div><div></div><div></div><div><br />
</div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div><div>O <em>Tyrannosaurus rex</em> é um dinossauro!<br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgANm09NLffZVXacYSNWwFb6JfRtd1Pdw0teAd7Ei1YW0qOTLaF6vzYEmIOEvAolEhjxa-1xY7B6wN7uMzmvtM_4IZwYG_0ACdJROKKQNxbjx1BoiFtkA60Gc-Z-C43YefW3qBDFJu6aqA/s1600/chicken.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540508684401050642" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgANm09NLffZVXacYSNWwFb6JfRtd1Pdw0teAd7Ei1YW0qOTLaF6vzYEmIOEvAolEhjxa-1xY7B6wN7uMzmvtM_4IZwYG_0ACdJROKKQNxbjx1BoiFtkA60Gc-Z-C43YefW3qBDFJu6aqA/s320/chicken.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 263px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 273px;" /></a></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div><br />
</div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div><div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div><div>A galinha é um dinossauro!</div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div><br />
Peraí?!?!?!<br />
<br />
A <strong>galinha</strong> é um <strong>dinossauro</strong>?!?!?!<br />
<br />
Sim, a galinha é um dinossauro. Não só ela, como todas as aves (atuais e extintas) são dinossauros. Elas não são apenas "parentes distantes" vivas dos dinossauros, elas são dinossauros em si! Quer ver algumas características de dinossauros nas aves? Compare as imagens abaixo (a da esquerda é uma foto do esqueleto de uma galinha, e a da direita é um esquema com o esqueleto de um <em>Tyrannosaurus rex</em>):<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8lxHz2gEFa30N4fa2ruX0hWWgj_DASsfuBIdZ6xuDm0lOcGZfm-_uj0Y8xB9kQ2pHABDVMSmwa-z3ptFlBfCb5clWdbvdbrL0CqYslidJ8MIHXB0FyiViPunfCqgXeyP8YFKgNtpmEWY/s1600/Skeleton+chicken.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540508822051840050" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8lxHz2gEFa30N4fa2ruX0hWWgj_DASsfuBIdZ6xuDm0lOcGZfm-_uj0Y8xB9kQ2pHABDVMSmwa-z3ptFlBfCb5clWdbvdbrL0CqYslidJ8MIHXB0FyiViPunfCqgXeyP8YFKgNtpmEWY/s320/Skeleton+chicken.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 362px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 170px;" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6G3mvIT70unI6rwsq_HMYjX-YvherFqyjH_b5hP7hbhEaq7OAiEmVZcoJ2GoBhvH-BTQUQJKYupKcn2PRclyaHrNWDtcrTr3O48uORMBMkO-3QJk2lHgDcxoYXz8cfR0oiIC05YVdJVc/s1600/T-Rex_comparison2.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540508957886995362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6G3mvIT70unI6rwsq_HMYjX-YvherFqyjH_b5hP7hbhEaq7OAiEmVZcoJ2GoBhvH-BTQUQJKYupKcn2PRclyaHrNWDtcrTr3O48uORMBMkO-3QJk2lHgDcxoYXz8cfR0oiIC05YVdJVc/s320/T-Rex_comparison2.jpg" style="cursor: hand; float: right; height: 344px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 206px;" /></a></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6G3mvIT70unI6rwsq_HMYjX-YvherFqyjH_b5hP7hbhEaq7OAiEmVZcoJ2GoBhvH-BTQUQJKYupKcn2PRclyaHrNWDtcrTr3O48uORMBMkO-3QJk2lHgDcxoYXz8cfR0oiIC05YVdJVc/s1600/T-Rex_comparison2.jpg"></a></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6G3mvIT70unI6rwsq_HMYjX-YvherFqyjH_b5hP7hbhEaq7OAiEmVZcoJ2GoBhvH-BTQUQJKYupKcn2PRclyaHrNWDtcrTr3O48uORMBMkO-3QJk2lHgDcxoYXz8cfR0oiIC05YVdJVc/s1600/T-Rex_comparison2.jpg"></a></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div><br />
Sabe o <strong>acetábulo aberto</strong>, onde encaixa a "cabeça" do fêmur? Olha lá nas duas fotos!<br />
<br />
Sabe o <strong>pescoço em forma de "S"</strong>, que só os dinossauros conseguem dobrar? Olha lá nas duas fotos!<br />
<br />
Sabe a <strong>mão com o 4º e o 5º dígitos ("dedos") reduzidos ou ausentes</strong>? Conta lá nas duas fotos quantos dedos têm cada animal! (pra ajudar, a galinha tem 3 e o rex tem 2)<br />
<br />
E muitas outras características vamos encontrar nos dois esqueletos. Claro que as aves modificaram muitas características para sobreviverem (perda dos dentes, redução da cauda, modificações na estrutura óssea, etc), mas elas preenchem todos os requisitos básicos de um dinossauro. Nós também modificamos diversas características dos mamíferos, e somos bem diferentes dos cachorros, ursos, cavalos, elefantes, etc., mas todos somos mamíferos. Além do mais, pesquisas modernas também estão nos fazendo cada vez mais descobrir aspectos de "aves" nos dinossauros: descobertas de marcas de penas nos dinossauros de milhões de anos atrás, aves primitivas com dentes e rabo ósseo e, talvez o mais surpreendente de tudo, uma proteína de colágeno (proteína que forma várias estruturas no corpo de vários animais) foi sequenciada a partir de um fóssil e T rex e comparada com a de vários animais. E adivinha com a de qual grupo de animais ela se mostrou mais parecida? Pois é, justamente com o grupo das aves. (para ler uma matéria que explica melhor o assunto, clique <a href="http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL424746-5603,00-PROTEINAS+COMPROVAM+PARENTESCO+DE+TIRANOSSAURO+COM+GALINHAS+MODERNAS.html">aqui</a>).<br />
<br />
Nossas descobertas científicas já mostram claramente a evolução de dinossauros para as aves. Temos, inclusive, muitos fósseis intermediários que mostram praticamente "passo a passo" essa transição. Nesse caso, caro leitor, lembre-se de uma coisa: os dinossauros <strong>não</strong> estão extintos.<br />
<br />
Quando você sai pela rua, centenas de dinossauros diferentes te observam do ar, do chão e dos fios elétricos nos postes.<br />
<br />
Quando você cria um periquito ou um papagaio, você na verdade está criando um dinossauro de estimação.<br />
<br />
Quando você estiver fazendo a ceia de Natal com sua família, não se esqueça de assar bem o perú de Natal, digo, o dinossauro de Natal!<br />
<br />
Aposto que você nunca mais vai olhar para o frango em seu prato de comida da mesma maneira! ;-)<br />
<br />
Saboreie sua carne de dinossauro da mesma maneira que você saboreia descobrir coisas novas!<br />
<br />
Até semana que vem!<br />
<br />
<strong>O que vem por aí?</strong> <em>Prévia do post da próxima semana</em><br />
Quantas espécies de dinossauros são conhecidas? Quais são seus principais grupos? Onde viviam os dinossauros? Há quanto tempo eles vivem na Terra? Se você quer conhecer um pouco mais sobre a grande diversidade de dinossauros que já habitou o nosso mundo, não perca o próximo post do blog "Quero Ser Paleontólogo!", na semana que vem! Até lá! </div>Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-76140651409332835322010-11-07T11:24:00.000-08:002010-11-30T17:51:20.454-08:00Jóias da Paleontologia<em>Os fósseis são surpreendentes por si só, mas foram descobertos alguns fósseis especialmente surpreendentes na história da Paleontologia? Você já viu o fóssil de um réptil dando a luz, ou o fóssil de dois dinossauros que morreram brigando entre si? Se quiser descobrir quais foram alguns desses achados mais fantásticos já descobertos, então acompanhe o post abaixo!</em><br />
<a name='more'></a>Encontrar um fóssil, qualquer que seja, já é um evento raro. São necessárias várias etapas para isso ocorrer:<br />
<br />
1. O organismo morre;<br />
<br />
2. Ele é depositado num local apropriado para fossilização (lago, âmbar, congelado, etc);<br />
<br />
3. O local onde ele foi depositado ficou relativamente "estável" durante um tempo (alguns milhares de anos), permitindo todos os processos físicos e químicos que vão transformar os restos do organismo num fóssil;<br />
<br />
4. Após fossilizar o fóssil (!), o ambiente deve resistir a diversos tipos de "catástrofes paleontológicas" (catástrofes naturais, intemperismo e erosão, derretimento por magma, ser destruído por raízes de plantas numa floresta, etc);<br />
<br />
5. Resistindo durante milhares, milhões ou bilhões de anos, o fóssil deve ficar exposto parcialmente (através do desgaste contínuo da chuva, vento, maré, etc) para que alguém possa encontrá-lo;<br />
<br />
6. Essa pessoa que encontrar o fóssil ser alguém que tenha alguma noção do que encontrou (ou um cientista ou alguém que conhece a existência de fósseis), para que o mesmo possa ser encaminhado para estudo e divulgação.<br />
<br />
Só passando por todos esses passos é que um ser vivo antigo pode ser conhecido pelo mundo. Mesmo com toda essa dificuldade, nós conhecemos uma surpreendente variedade fóssil, principalmente de animais. Hoje vamos ver alguns fósseis que, além de passar por todas essas dificuldades citadas acima, ainda foram preservados em momentos raríssimos. São verdadeiras jóias da Paleontologia!<br />
<br />
<strong>1. Os briguentos da Mongólia</strong><br />
<br />
<strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ96OzYEwi4vWyMXeh02cBVUy5Hr4nMSVMaiaQMFC_on3QGqk9p5XsGWhy3jnR5jkNdygbfi6FtXU0YMvsNuKPHJ5Snzu9mdGCjNJLkSqNcBjYlkejuDz49tPTikwoWB7RYaAghEr00HE/s1600/velociraptor_vs_protoceratops.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5536904169852789234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ96OzYEwi4vWyMXeh02cBVUy5Hr4nMSVMaiaQMFC_on3QGqk9p5XsGWhy3jnR5jkNdygbfi6FtXU0YMvsNuKPHJ5Snzu9mdGCjNJLkSqNcBjYlkejuDz49tPTikwoWB7RYaAghEr00HE/s320/velociraptor_vs_protoceratops.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 291px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 209px;" /></a></strong> Em 1971, um fóssil surpreendente foi descoberto, no deserto de Góbi, Mongólia (que, aliás, é um dos tesouros mundiais da paleontologia): um <em>Velociraptor</em> e um <em>Protoceratops</em> preservados bem no "meio" de uma briga! Olhando o fóssil, é indiscutível observar que eles estavam brigando: se vocês repararem bem, verão o bico córneo do <em>Protoceratops</em> mordendo o braço do raptor, enquanto que uma das garras do famoso dino carnívoro se encontra próxima ao pescoço do herbívoro. Uma das evidências de predação mais claras já encontradas, esse fóssil não deixa dúvidas sobre a interação ecológica entre esses animais.<br />
<br />
Mas...como eles foram preservados nessa posição? Será que nenhum dos dois percebeu que estava para morrer e preferiu continuar brigando? Bem, o instinto básico de qualquer animal é a sobrevivência. Para os dois animais terem morrido juntos, brigando, um evento muito rápido deve ter ocorrido (ou uma tempestade de areia, ou um deslizamento próximo, ou algo do gênero), enterrando-os rapidamente antes que eles sequer "percebessem" o perigo que passavam.<br />
<br />
O site do American Museum, em Nova York, possui três vídeos que retratam muito bem esse evento, um dos mais conhecidos da Paleontologia. Vale a pena dar uma olhada nesse <a href="http://www.amnh.org/exhibitions/fightingdinos/videos.html#">link</a>! (atenção: para visualizar os vídeos é necessário ter o programa "Quick Time" no computador)<br />
<br />
<strong>2. A mamãe do mar</strong><br />
<br />
<strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQc9DoDXsMWuTXh1OzkBxOPDm3v9D8mHya1sv_x8zId6TiJJvr6xDg6gX1f67VJoFcc5vD3nYx9xLPIN1fGlRILHoJVYUOYhukzbELfnE6heXpmWIFDkBx7jezJ7PIkRc_fUoBK8Lx-BE/s1600/ictiossauro_dando_a_luz.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5536961929521904850" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQc9DoDXsMWuTXh1OzkBxOPDm3v9D8mHya1sv_x8zId6TiJJvr6xDg6gX1f67VJoFcc5vD3nYx9xLPIN1fGlRILHoJVYUOYhukzbELfnE6heXpmWIFDkBx7jezJ7PIkRc_fUoBK8Lx-BE/s320/ictiossauro_dando_a_luz.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 147px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 397px;" /></a></strong><br />
<br />
<strong></strong><br />
<br />
<br />
<strong></strong><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQc9DoDXsMWuTXh1OzkBxOPDm3v9D8mHya1sv_x8zId6TiJJvr6xDg6gX1f67VJoFcc5vD3nYx9xLPIN1fGlRILHoJVYUOYhukzbELfnE6heXpmWIFDkBx7jezJ7PIkRc_fUoBK8Lx-BE/s1600/ictiossauro_dando_a_luz.jpg"></a><br />
<br />
<br />
<br />
Os ictiossauros são répteis marinhos semelhantes à golfinhos e tubarões (são, inclusive, muito utilizados em exemplos didáticos de convergência evolutiva), cuja linhagem se encontra completamente extinta atualmente. Eles são impressionantes por diversos motivos: tamanho (alguns podiam alcançar mais de 20m), olhos (estão entre os maiores do reino animal), diversidade no mesozóico...mas, possivelmente, o que mais chama a atenção nesses bichos são os fósseis de seus fetos.<br />
Um dos poucos exemplos fósseis de viviparidade (onde os animais dão a luz diretamente ao seus filhotes, sem passar pelo estágio de ovo), alguns fósseis de ictiossauros impressionam por registrar exatamente o momento mais mágico da natureza: a gestação e o parto. Existem alguns fósseis muito bem preservados de fetos de ictiossauros isolados, mas a imagem acima representa um dos fósseis mais famosos do mundo, com uma mamãe ictiossauro dando a luz a seu filhote. Infelizmente para ela, algum problema deve ter ocorrido na hora do parto (o filhote entalou? Houve muita perda de sangue? Algo os matou repentinamente?), entretanto, a fossilização naquele exato momento eternizou mãe e bebê ictiossauros dentro da história da Paleontologia.<br />
<strong></strong><br />
<strong>3. O filhote congelado</strong><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE0W3GkqaPapmacaAEUBQOKECABp0yfo4sETaKyS5bzAWcssh74Zi-YDkOxyKLNcHAC7dCqBxqMtJEfEC4L4cXg1ge5TCZKIZIt7pvPKqAaZgoXsD0l5BEPNLeQGdtCEotTJ3gC1zkkSs/s1600/bebe_mamute_congelado.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5536961247374346962" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE0W3GkqaPapmacaAEUBQOKECABp0yfo4sETaKyS5bzAWcssh74Zi-YDkOxyKLNcHAC7dCqBxqMtJEfEC4L4cXg1ge5TCZKIZIt7pvPKqAaZgoXsD0l5BEPNLeQGdtCEotTJ3gC1zkkSs/s320/bebe_mamute_congelado.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 214px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 320px;" /></a> A Sibéria não é conhecida somente pela propaganda da operadora Net ou pelo local onde o Hyoga, do desenho Cavaleiros do Zodíaco, teve seu treinamento. Lá é o local onde provavelmente se encontra a maior quantidade de mamutes congelados do mundo!<br />
<br />
Os mamutes, parentes peludos dos elefantes, viveram até pouco tempo atrás (pouco tempo no sentido paleontólogico; para nós, que trabalhamos frequentemente com a ordem de milhões de anos, alguns milhares de anos são pouquíssimo tempo) e, por isso, podem ser encontrados com grande grau de preservação. Várias descobertas de mamutes congelados (parcial ou totalmente) já foram noticiadas, mas uma delas teve especial destaque na mídia.<br />
<br />
Apelidado de Lyuba, o pequeno filhote de mamute da foto acima (com aproximadamente um mês de vida) foi encontrado por uma família de pastores de rena siberianos em um estado incrível de preservação (olhando para o fóssil, nem dá para perceber que ele tem 40 mil anos de idade). O chefe da família contactou as autoridades locais, que encaminharam uma equipe de pesquisa ao local. O fóssil foi recolhido e estudado por cientistas europeus e japoneses, numa incrível descoberta que ajudou muito na compreensão acerca desses incríveis animais extintos. O site da revista National Geographic fez a cobertura da descoberta e possui uma belíssima galeria de imagens de Lyuba <a href="http://ngm.nationalgeographic.com/2009/05/mammoths/latreille-photography">aqui</a>. Confiram!<br />
<br />
<strong>4. Esqueceu de dar a descarga</strong><br />
<br />
Muitos fósseis "bizarros" já foram encontrados na história: animais estranhos, plantas esquisitas, microorganismos que parecem "alienígenas". Mas poucos fósseis são mais surpreendentes do que dejetos de dinossauros!<br />
<br />
Semana passada postei uma foto de um coprólito, um cocô fossilizado. Essa semana, então, apresento à vocês um urólito, isso mesmo, uma marca de xixi fossilizado de dinossauro:<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnbRsgtQg5-LKLO1kT54j4U_5MQa1zikYQRrtAznCveiRKA_Z0jaD0VT7ptecrq1ZPCa9GV-TXYqeJrxLkNzpisKIL6Ro6cWhEvXPxtm-Zh5bJHrAVjB8acT1dIpDdAJQTPsk_YjnTA34/s1600/Ur%C3%B3lito.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5536979953313676402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnbRsgtQg5-LKLO1kT54j4U_5MQa1zikYQRrtAznCveiRKA_Z0jaD0VT7ptecrq1ZPCa9GV-TXYqeJrxLkNzpisKIL6Ro6cWhEvXPxtm-Zh5bJHrAVjB8acT1dIpDdAJQTPsk_YjnTA34/s320/Ur%C3%B3lito.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 257px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 175px;" /></a> Esse fóssil brasileiro, vindo de Araraquara (interior de SP), foi descrito pelo paleontólogo Marcelo Adorna Fernandes em 2004 e representa uma possível marca de urina, deixada provavelmente por um dinossauro no lugar onde, há milhões de anos, era uma imenso deserto. O material, incluvise, é muito parecido com a marca que deixam os avestruzes na terra quando fazem suas necessidades. Dado o parentesco entre dinossauros e aves, é razoável supor que este fóssil tenha sido deixado por um dinossauro que quis se "aliviar" há milhões de anos.<br />
<br />
O urólito, que veio do mesmo lugar de onde surgem diversos fósseis de pegadas, estava exposto na exposição "Dinos-na-Oca" (2006), realizada em São Paulo. Alguém aí se lembra da exposição e desse fóssil?<br />
<br />
<br />
Enfim, caros leitores, esses foram apenas quatro dos mais fascinantes fósseis já encontrados no mundo. Muitos outros são igualmente impressionantes (dinos mumificados, pele fossilizada, órgãos, tecidos moles e até vasos sanguíneos preservados em rocha, entre muitos outros), mas quis mostrar estes quatro em especial no post de hoje. Espero que vocês tenham gostado e até semana que vem!<br />
<br />
<strong>O que vem por aí?</strong> <em>Prévia do post da próxima semana</em><br />
<em></em><br />
Você gosta de dinossauros? Se interessa por esses fantásticos animais? Se sim, então não perca o especial "Dinossauros" do blog "Quero ser Paleontólogo!", uma série de 4 posts seguidos com temática dinossauriana! No próximo post veremos o que, afinal, é um dinossauro, e desmistificaremos alguns animais que comumente são associados como dinossauros, mas não o são; na segunda semana, olharemos um pouco sobre a diversidade desses incríveis animais; o terceiro post será uma seleção especial com todos os dinossauros brasileiros descobertos até hoje (você sabia que já temos mais de 20?); e, para finalizar, o quarto post trará algumas curiosidades curiosas sobre o mundo dos dinossauros. Não percam! E não se esqueçam de divulgar o blog "Quero ser Paleontólogo!" aos conhecidos e aficcionados por essa incrível ciência!Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-45112868689317698622010-10-30T11:46:00.000-07:002010-11-30T17:51:02.307-08:00Eu sei o que você comeu no Jurássico passado!<em>Como os paleontólogos sabem reconstruir a dieta dos animais extintos? Conhecendo apenas os dentes de um animal extinto, é possível saber o que ele comia? Se um animal extinto é parente de um animal atual, posso afirmar que os dois têm o mesmo tipo de alimentação? Essas e muitas outras questões você vai ver nesse post! </em><br />
<a name='more'></a>Reconstruir dietas de animais através de seus fósseis nem sempre é uma tarefa fácil. Claro, quando você encontra um crânio assim:<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtAaOGcHZEV-9FITxend5S0wqHFUkQ6r4qB11i_86ePikqMVEuoHbS_1vzF7VC7w5GXgfpuvg9AWduwJ0j4qOohc8Mlfw610ajnT5JCVpx7BFio3CBtBrSdTR-fPWKkAnXBs_-jhFQ7oQ/s1600/t-rex-skull-lg.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533941132170017922" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtAaOGcHZEV-9FITxend5S0wqHFUkQ6r4qB11i_86ePikqMVEuoHbS_1vzF7VC7w5GXgfpuvg9AWduwJ0j4qOohc8Mlfw610ajnT5JCVpx7BFio3CBtBrSdTR-fPWKkAnXBs_-jhFQ7oQ/s320/t-rex-skull-lg.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 284px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 279px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Ou assim:<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcNMPLDjuRoI-wWsG9cgvzXoJt1iMoN6e7bwtZ0hckZpC7jAqa8nTVwzVyAQFPesSK3jAxon3D52lYV2ZJdoguuUuXnYeZdxrIg8XmjjRsFVLwlBfh6tx9ukm4a6ThQXd0ZzZ1aaOUqZk/s1600/dinoskull.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533941517483385346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcNMPLDjuRoI-wWsG9cgvzXoJt1iMoN6e7bwtZ0hckZpC7jAqa8nTVwzVyAQFPesSK3jAxon3D52lYV2ZJdoguuUuXnYeZdxrIg8XmjjRsFVLwlBfh6tx9ukm4a6ThQXd0ZzZ1aaOUqZk/s320/dinoskull.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 181px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 285px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
...fica meio óbvio deduzir qual o tipo de alimentação o animal possuía (comumente, a carnivoria em répteis leva a um formato "padrão" de dentição, chamada de <strong>zifodonte</strong>; são dentes recurvados para trás, com serrilhas, para facilitar cortes de bons pedaços de carne). Mas, e quando são encontrados apenas os dentes fósseis, isolados? Ou apenas um fragmento do crânio? Ainda dá para saber qual o tipo de alimentação do animal? Por exemplo, caro leitor, se você encontrasse qualquer um desses dois dentes fósseis:<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV1R-cfvOCGwhiEUTkXrx5G81XbkN3yQTjTs7W7AJlfx5QR0HM_gZUppKX3h9ceycw1mGa6qGXzwm-CcdtMz8tkxCw7YNUzRJB6sSHzVfJu3JbygMNDcB0m58CEN2zXw7PXZElbHl0EAE/s1600/strange_teeth_B.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533947257154805010" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV1R-cfvOCGwhiEUTkXrx5G81XbkN3yQTjTs7W7AJlfx5QR0HM_gZUppKX3h9ceycw1mGa6qGXzwm-CcdtMz8tkxCw7YNUzRJB6sSHzVfJu3JbygMNDcB0m58CEN2zXw7PXZElbHl0EAE/s320/strange_teeth_B.jpg" style="cursor: hand; float: right; height: 149px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 171px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLH_Qj3B7bMnY3n-jTBCVyDgebtvgAIz7yIPLaYr8AQGQVjL0koWk5LqPA27s_Lf41az56xjFLsFxWFmLpiTPlyvLe6wH5yV8gj5M_oeERwHbm4c1pV7YFi4WtuNIEJ6FV3RVNGQNUxhc/s1600/strange_teeth_A.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533946636773528578" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLH_Qj3B7bMnY3n-jTBCVyDgebtvgAIz7yIPLaYr8AQGQVjL0koWk5LqPA27s_Lf41az56xjFLsFxWFmLpiTPlyvLe6wH5yV8gj5M_oeERwHbm4c1pV7YFi4WtuNIEJ6FV3RVNGQNUxhc/s320/strange_teeth_A.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 140px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 237px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
O que você diria sobre eles? A que tipo de animal eles pertenciam? Se você fosse dar um palpite, qual o tipo de alimentação você acha que tinha o animal com o dente "A" e o animal com o dente "B"? (enquanto você pensa no assunto, segue o post! No final dele, você terá a resposta sobre o tipo de alimentação de cada um dos animais acima).<br />
<br />
Enfim, muitos mistérios sempre rondam a Paleontologia, principalmente pelo fato de que não podemos observar os animais vivos. Mas, como todo bom cientista é inquieto e tenta obter o máximo de respostas possíveis através da observação da natureza, os paleontólogos não fogem à regra e fazem um verdadeiro "CSI" do passado. Para tentar descobrir qual o tipo de alimentação de um animal extinto, existem muitas evidências que podem ser coletadas e analisadas. Vamos à elas:<br />
<br />
<strong>1) Coprólitos</strong><br />
<br />
Nada melhor para saber o que alguém come do que olhar diretamente nas...bem...fezes do sujeito. Agora, vocês acham que algum cocô de um dinossauro conseguiu ficar preservado por dezenas de milhões de anos? Pois é, conseguiu. Quando isso ocorre, damos o nome de <strong>coprólito</strong> (traduzindo do latim, fica algo como "cocô pedra"). Existem coprólitos de diversos tamanhos, formas e com os materiais mais variados possíveis imersos. Analisando esses fósseis, os paleontólogos conseguem obter uma boa evidência direta da alimentação desses animais, através de restos de alimentos e de sua composição química.<br />
<br />
Se um dia você tiver seu cocô enterrado, ele fossilizar e durar milhões de anos, provavelmente ele vai ficar com uma "cara" assim:<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPDrdrKQW1R0U0KxjiIq19OfmxVQMbmTlzhsNBEYGFFPQqKBolG4mcjeO6ze-09St9mfrD1Yn4PVaEqR5E4aO3CYntY7lmbZOttbmeFayJ0f8yHY9HI8i-9Z76bGD1snuPLG4GVepQsHw/s1600/coprolite_cropped.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533953733705207698" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPDrdrKQW1R0U0KxjiIq19OfmxVQMbmTlzhsNBEYGFFPQqKBolG4mcjeO6ze-09St9mfrD1Yn4PVaEqR5E4aO3CYntY7lmbZOttbmeFayJ0f8yHY9HI8i-9Z76bGD1snuPLG4GVepQsHw/s320/coprolite_cropped.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 134px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 224px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Eca! Pelo menos, todo o mau cheiro terá indo embora há milhões de anos, e seu coprólito ficará com a consistência, textura e odor de uma rocha.<br />
<br />
<strong>2) Conteúdo estomacal</strong><br />
<br />
Coprólitos, apesar de serem uma boa evidência fóssil de alimentação, traze um certo problema aos cientistas. Como saber qual animal deixou aquele resto? Dificilmente você irá encontrar um esqueleto associado diretamente a um coprólito, o que torna difícil saber de "onde" saiu aquele cocô.<br />
<br />
Isso não acontece quando você encontra restos de alimentos diretamente na barriga de um esqueleto fóssil, justamente no local onde ficaria o estômago do bicho. Apesar de raras, já foram publicadas algumas descobertas nesse sentido, inclusive com um animal brasileiro: o réptil extinto chamado <strong>mesossauro</strong>. Em alguns fósseis de mesossauro, foi possível observar restos de crustáceos em seu conteúdo estomacal, um excelente indício direto de alimentação!<br />
<br />
Mas, quando não é possível avaliar diretamente o que um animal comia, ainda temos as evidências indiretas:<br />
<br />
<strong>3) Morfologia geral e biomecânica do esqueleto</strong><br />
<br />
Olhando para um esqueleto fóssil, mesmo que não possamos ver o animal vivo, ainda podemos fazer correlações com animais que vivem atualmente. Animais carnívoros, por exemplo, podem apresentar adaptações como: olhos à frente do corpo, garras e dentes especializados para captura, articulação mandibular para uma mordida forte e letal, etc. Animais herbívoros, por outro lado, podem apresentar adaptações como: olhos laterais ao corpo, estruturas de defesa (chifres, presas, "armaduras"), adaptações para uma fuga rápida, etc.<br />
<br />
Ao avaliar diversos aspectos do esqueleto fóssil, os paleontólogos podem inferir qual o <em>design</em> biológico funcional do animal, o que sempre ajuda a entender como era seu modo de vida e, consequentemente, sua paleodieta.<br />
<br />
<strong>4) Morfologia dos dentes</strong><br />
<br />
Os dentes são os "instrumentos de trabalho" mais importantes para a alimentação na maioria dos vertebrados. Existem dentes para as mais diversas funções: cortar, amassar, triturar, quebrar...e para cada função há um design dentário específico (embora diferentes designs possam servir para uma mesma função).<br />
<br />
Analisando o formato, a proporção entre os lados (se o dente é mais "fino" ou mais "gordo"), sua orientação (se está voltado para frente, para trás ou para algum lado), etc, podemos ter uma boa noção de sua função (o que já é meio caminho andado para descobrir a dieta de animais extintos). Outro detalhe importante é a presença de <strong>dentículos</strong>, pequenas projeções dos dentes (como se fossem dentes em miniatura) que ajudam a processar o alimento. Os dentículos são comuns, por exemplo, entre os dinossauros carnívoros, como podemos ver na imagem abaixo:<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxj1godWGxTljflU3YcdZzTNORPsxUTPUP-NyyQ_DybiQeC2k5G-oAGI-uEf8hlhWfbqz4U-q1CjcYzJPgCr-H_ZVvaHpfP3PlkhZXR0IgQ8ykj76ZroLPVEktKzPvSMbozxBvhSu3W68/s1600/dent%C3%ADculos.gif"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533983087455261234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxj1godWGxTljflU3YcdZzTNORPsxUTPUP-NyyQ_DybiQeC2k5G-oAGI-uEf8hlhWfbqz4U-q1CjcYzJPgCr-H_ZVvaHpfP3PlkhZXR0IgQ8ykj76ZroLPVEktKzPvSMbozxBvhSu3W68/s320/dent%C3%ADculos.gif" style="cursor: hand; float: left; height: 139px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 125px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Analisando o formato, tamanho e o espaçamento entre os dentículos, também conseguimos mais uma evidência para tentar descobrir sua função na alimentação dos bichos extintos.<br />
<br />
<strong>5) Desgaste no esmalte dentário</strong><br />
<strong></strong><br />
O esmalte dentário é a camada mais externa dos dentes, que fica exposta ao stress e desgaste da alimentação. Por ser uma estrutura mineralizada, o esmalte possui uma resistência altíssima (o que permite uma mastigação e mordida potentes), mas não é invulnerável ao desgaste. Frequentemente, ele sofre rachaduras, quebras e arranhões, mas não vemos a maioria deles por serem numa escala microscópica (quando vemos num microscópio eletrônico, por exemplo, um dente atual ou fóssil, fica bem evidente todo esse desgaste, como na imagem abaixo).<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMz3ijDBSt4-_oQ_IVquJQlDLT05QZ0p1j-ORykdz1ue3HTMzMctarGKpzowwZRxE3NilzFR7woCBqyfcukt66XF4gET6yEChUM5KZA9meq3KxB3C-oYpRF79f04zq-IMzV5S9vRTcLF0/s1600/microwear.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533985973824413986" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMz3ijDBSt4-_oQ_IVquJQlDLT05QZ0p1j-ORykdz1ue3HTMzMctarGKpzowwZRxE3NilzFR7woCBqyfcukt66XF4gET6yEChUM5KZA9meq3KxB3C-oYpRF79f04zq-IMzV5S9vRTcLF0/s320/microwear.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 190px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 235px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Observando o desgaste do esmalte nos dentes fósseis, podemos ter uma boa noção da consistência do alimento processado pelo animal em vida (alimentos mais duros, como ossos, conchas e exoesqueletos de invertebrados, por exemplo, tendem a produzir um desgaste mais "violento" no esmalte dentário do que alimentos mais "macios").<br />
<strong></strong><br />
<strong>6) Microestrutura do esmalte dentário</strong><br />
<br />
O esmalte dos dentes é formado pela sobreposição de vários cristais (no nosso caso, de hidroxiapatita). Dependendo da maneira como esses cristais estão dispostos na microestrutura do esmalte dentário, seu arranjo poderá ser mais forte ou mais fraco, e esse arranjo determina diretamente a função que o dente irá cumprir no animal. Fazendo cortes anatômicos em dentes fósseis, podemos analisar essa microestrutura e inferir a função que aquele arranjo poderia cumprir no dente do bicho.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWq6GM0eMUhBFfg_6bV-3C4-cgy5bOTDzSpxqV_1Ew44Cy6Lk2N_4FpqiJv2qjiY66Wg5GYnt8L1rKitjIogKFq2MzRX-ubkAg5FgqAKGmHHx8V0Yw63aOx9c2FRcCvlKlGrvGHMvdzT8/s1600/enamel_microstructure.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5533989264618154354" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWq6GM0eMUhBFfg_6bV-3C4-cgy5bOTDzSpxqV_1Ew44Cy6Lk2N_4FpqiJv2qjiY66Wg5GYnt8L1rKitjIogKFq2MzRX-ubkAg5FgqAKGmHHx8V0Yw63aOx9c2FRcCvlKlGrvGHMvdzT8/s320/enamel_microstructure.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 256px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 221px;" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>7) Análise de isótopos específicos na composição química dos dentes</strong><br />
Por fim, um método mais moderno utilizado para descobrir como eram as paleodietas dos animais extintos é a análise de isótopos específicos na composição química dos dentes. Através dessa análise, é possível descobrir a origem de alguns elementos químicos (como carbono e nitrogênio) e, a partir daí, inferir qual tipo e alimentação (principalmente para os animais herbívoros) e coletar dados sobre o modo de vida desses animais.<br />
<br />
<br />
Como você pode observar, caro leitor, existem diversas metodologias para descobrir o que os animais extintos comiam. Olhar para os animais atuais ajuda, mas não resolve tudo (por exemplo, atualmente todos os crocodilos são carnívoros, mas já existiram crocodilomorfos onívoros e até filtradores). Somente avaliando cada dado coletado, observando minuciosamente cada detalhe e cada pista do passado, podemos descobrir com mais segurança como eram as dietas dos animais que viveram na Terra há milhões de anos atrás.<br />
<br />
Todas essas metodologias citadas fazem parte de uma área da ciência chamada de <strong>morfologia funcional</strong>, ou seja, o estudo que tenta descobrir a função de alguma estrutura biológica através de sua anatomia. Esse estudo é particularmente importantíssimo para a Paleontologia, tendo em vista que podemos utilizá-lo para descobrir como era o modo de vida dos animais extintos.<br />
<br />
Espero que você tenha gostado do post!<br />
<br />
Ah, já ia me esquecendo! Lembra da "charada" lá em cima, nesse mesmo post, sobre os dentes "A" e "B"? E então, você conseguiu deduzir qual a função de cada dente, e como era a alimentação daqueles animais? Pois bem, aí vai a resposta:<br />
<br />
--> Os dentes mostrados na figura "A" pertencem a um <strong>anquilossauro</strong>, um dinossauro <strong>herbívoro</strong> fortemente armado, considerado como um "tanque de guerra vivo". Veja mais sobre ele <a href="http://ciencia.hsw.uol.com.br/anquilossauro.htm">aqui</a>.<br />
<br />
--> Os dentes mostrados na figura "B" pertencem a um <strong>mosassauro</strong> de gênero <em>Globidens</em>, um parente mesozóico das cobras e lagartos atuais, que era <strong>carnívoro</strong> e se alimentava de moluscos com conchas duras e resistentes. Veja mais sobre ele <a href="http://www.oceansofkansas.com/Globidens.html">aqui</a>.<br />
<br />
E aí, você conseguiu acertar alguma delas? Percebeu como nem tudo o que parece é? Pois é, na Paleontologia somos surpreendidos a todo momento. Esteja preparado para isso caso deseje se tornar um paleontólogo também!<br />
<br />
Até a próxima!<br />
<br />
<strong>O que vem por aí?</strong> <em>Prévia do post da próxima semana</em><br />
<br />
<strong>Jóias da Paleontologia</strong><br />
Os fósseis são surpreendentes por si só, mas foram descobertos alguns fósseis especialmente surpreendentes na história da Paleontologia? Você já viu o fóssil de um réptil dando a luz, ou o fóssil de dois dinossauros que morreram brigando entre si? Se quiser descobrir quais foram alguns desses achados mais fantásticos já descobertos, então não perca o próximo post do blog "Quero ser Paleontólogo!"!Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-72908942286024500892010-10-24T13:46:00.000-07:002012-12-27T14:40:16.138-08:00É possível ser paleontólogo no Brasil?Olá à todos!<br />
<br />
Montei este blog com o intuito de divulgar o curso "Quero ser paleontólogo!", promovido na <a href="http://www.livrariapanapana.com.br/">PanaPaná Livraria Infantil</a>, e suas edições. Entretanto, recebi muitos feedbacks de diversas pessoas (crianças, jovens e adultos) ao acessarem este blog, me mandando e-mails, com interesse em se tornarem paleontólogos(as). Por isso, decidi retomar as postagens do blog, agora voltado não apenas para a divulgação do curso "Quero ser paleontólogo!", mas também para a divulgação da Paleontologia no Brasil e do trabalho do paleontólogo.<br />
<br />
<a name='more'></a>Você se interessa por paleontologia? Gosta de aventuras e de pesquisar sobre as antigas formas de vida no nosso planeta? Já pensou em ser paleontólogo? Se a sua resposta foi "sim" para alguma dessas perguntas, então não perca tempo e adicione o blog "Quero ser Paleontólogo!" aos seus favoritos!<br />
<br />
Para retomar a produção deste blog, nada melhor então do que começar com uma postagem sobre o trabalho de um paleontólogo no Brasil. Será que é possível trabalhar com paleontologia no Brasil? Onde que o trabalho é realizado? O quê eu tenho que estudar para me tornar um paleontólogo?<br />
<br />
Bem, vamos por fases:<br />
<br />
<strong>Fase "1" - Quero ser paleontólogo!</strong><br />
<br />
Essa fase é quando você se dá conta de que quer mesmo ser paleontólogo, quer descobrir fósseis, quer dar nome a bichos novos, etc. Ela pode ocorrer desde cedo, quando você ainda é uma criança (como ocorreu comigo e com vários paleontólogos que conheço) ou mais tarde, com você no Ensino Médio ou mesmo na faculdade.<br />
<br />
<strong>Fase "2" - E aí, o que eu faço agora?</strong><br />
<br />
Aqui é a fase onde provavelmente você fica mais perdido. Você não faz ideia do quê fazer agora, não sabe o caminho a seguir e, ainda, pra piorar, sempre que você comenta com as pessoas ao seu redor que quer mesmo ser paleontólogo, acaba ouvindo frases como "Tu quer mesmo fazer isso da vida, tem certeza?", "Mas não dá pra ser isso aí aqui no Brasil!", "Vai acabar desempregado, é melhor escolher outra área...", entre outras.<br />
<br />
Não se preocupe, é extremamente normal ficar "perdido" nessa fase. Provavelmente você vai ouvir que é impossível ser paleontólogo no Brasil. Mas não é.<br />
<br />
<strong>Fase "3" - Escolhas</strong><br />
<br />
Se você passou pela fase 2 e está decidido a seguir a estrada da paleontologia, há uma grande escolha a fazer: que faculdade cursar?<br />
<br />
Aqui no Brasil não há gradução em Paleontologia (mas há em outros lugares do mundo, se estudar fora do país for uma opção para você). Normalmente, os paleontólogos brasileiros se formam em Biologia ou Geologia, mas existem casos de profissionais que se formaram em outras áreas (como Geografia, por exemplo). Nesse momento, você deve pesquisar bem as diferenças entre cada área, como é o campo de trabalho em cada uma delas, etc. Vale conversar com profissionais da área, pesquisar na internet, participar de eventos, tudo o que possa lhe esclarecer como é o funcionamento de cada área. O importante é que quando você faça a escolha da sua graduação, você o faça de maneira consciente e sabendo o que vai passar nos próximos 4 ou 5 anos. Para cada área, você receberá uma formação específica que o ajudará no trabalho em Paleontologia.<br />
<br />
Se você escolher <strong>Biologia</strong>, receberá uma base forte em: Zoologia, Botânica, diversidade biológica, evolução, etc.<br />
<br />
Se você escolher <strong>Geologia</strong>, receberá uma base forte em: Ciclo das rochas, formação de fósseis, sedimentologia, datação geológica, etc.<br />
<br />
Vale lembrar que a Paleontologia é praticamente uma "combinação" entre Biologia e Geologia, e você vai precisar de uma boa base nas duas áreas. Cabe, então, escolher a área com a qual você tenha mais afinidade (eu, por exemplo, escolhi Biologia).<br />
<br />
<strong>Fase "4" - Durante a graduação</strong><br />
<br />
Enquanto você estiver na faculdade, o ideal é tentar buscar um contato inicial com a paleontologia. Você pode fazer um estágio em alguma instituição que trabalhe com Paleontologia (veja uma lista no final deste post), fazer uma iniciação científica na área ou trabalhar em algum projeto de divulgação científica em Paleontologia, por exemplo. Esse contato inicial, além de te ensinar muitas coisas novas, pode te ajudar a abrir portas para uma pós-graduação depois da faculdade.<br />
<br />
<strong>Fase "5" - Pós-graduação</strong><br />
<br />
É aqui que ocorre a "formação" do paleontólogo, onde ele se especializa em alguma área dentro da paleontologia e começa sua própria linha de pesquisa. A pós-graduação aqui citada é a <em>strictu sensu</em> (ou seja, Mestrado, Doutorado, pós-Doutorado, etc, onde o pesquisador defende sua dissertação ou tese), e não a <em>latu sensu</em> (cursos de especialização, popularmente chamados de "pós").<br />
<br />
A pós-graduação em Paleontologia é realizada principalmente em universidades públicas, que reúnem a grande maioria dos profissionais em paleontologia no país. Para ingressar numa universidade, você primeiro precisa ter contato com o laboratório que trabalha com paleo naquela instituição e com um orientador que tope te orientar em algum projeto. Por isso, experiências prévias na área podem te ajudar a entrar para a equipe do laboratório. Chegue na universidade, converse com o pessoal do laboratório, mande e-mail, insista um pouco (se necessário), e mostre que você tem bastante interesse em trabalhar para o laboratório. Mesmo assim, é importante que você esteja disposto a fazer uma espécie de "estágio voluntário" no laboratório, indo algumas vezes na semana, sem receber por isso, mas já preparando um projeto de Mestrado e/ou Doutorado. Você também poderá participar de congressos, simpósios, saídas de campo para coleta de fósseis, etc.<br />
<br />
Nem sempre você vai conseguir trabalhar com o grupo específico que deseja. Não adianta querer trabalhar com tigres-dentes-de-sabre, por exemplo, se na instituição só há fósseis de répteis. Por isso, o estágio antes do ingresso na pós-graduação é importantíssimo, para saber que tipos de materiais existem lá e que tipo de projetos você pode desenvolver.<br />
<br />
<strong>Fase "6" - O campo de trabalho</strong><br />
<br />
E onde o paleontólogo trabalha aqui no Brasil? Bem, a maior parte do campo de trabalho está concentrado nas próprias universidades. Enquanto o aluno de pós-graduação faz sua pesquisa, normalmente ele recebe uma bolsa (de instituições públicas) pelo seu trabalho. Depois do Mestrado e Doutorado, ele pode prestar um concurso público para se tornar professor/pesquisador de alguma universidade.<br />
<br />
Outras opções para o profissional de paleontologia são: curadoria de museus e exposições, pesquisa em combustíveis fósseis, consultoria científica, divulgação científica, etc.<br />
<br />
<br />
Enfim, essas foram as principais fases resumidas (BEM resumidas) que você irá passar a partir do momento em que desejar ser paleontólogo. Vale a pena lembrar que o campo em paleontologia no Brasil é restrito, sim, mas não impossível. De qualquer maneira, toda atividade profissional tem suas particularidades e dificuldades. O mais importante é você se tornar um profissional que <strong>goste</strong> realmente do que faça, que seja perseverante e esteja disposto a aprender durante toda sua vida; isso certamente lhe tornará um profissional diferenciado no mercado de trabalho. Pense nisso!<br />
<br />
Espero ter lhe ajudado em sua jornada paleontológica. Logo abaixo, coloquei uma lista com diversas instituições brasileiras que trabalham com paleontologia (se souber de mais alguma que não conste na lista, me avise que eu adiciono). Visite seus sites e conheça mais sobre suas linhas de pesquisa!<br />
<br />
Boa sorte!<br />
<br />
<strong>Lista de instituições brasileiras que desenvolvem pesquisa científica em Paleontologia</strong><br />
<br />
<strong>Região Sudeste</strong><br />
<br />
USP<br />
<br />
--> <a href="http://www.mz.usp.br/">Museu de Zoologia da USP</a><br />
<br />
--> <a href="http://www.igc.usp.br/">Instituto de Geociências da USP</a><br />
<br />
--> <a href="http://sites.ffclrp.usp.br/paleo/">Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto</a><br />
<br />
UNESP<br />
<br />
--> <a href="http://www.rc.unesp.br/igce/">Instituto de Geociências (Rio Claro)</a><br />
<br />
<a href="http://www.mugeo.sp.gov.br/">Museu Geológico Valdemar Lefèvre</a><br />
<br />
<a href="http://www.museuhistorianatural.com/">Museu de História Natural de Taubaté</a><br />
<br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Paleontologia_de_Mar%C3%ADlia">Museu de Paleontologia de Marília</a><br />
<a href="http://www.montealto.sp.gov.br/index.php?url=turismo/museu_pale">Museu de Paleontologia de Monte Alto</a><br />
<br />
<br />
<br />
UFRJ<br />
--> <a href="http://www.museunacional.ufrj.br/">Museu Nacional</a><br />
<br />
--> <a href="http://www.igeo.ufrj.br/">Instituto de Geociências da UFRJ</a><br />
<a href="http://www.apontador.com.br/local/mg/uberaba/diversoes/1445944R/museu_dos_dinossauros__centro_de_pesquisas_paleontologicas_llewellyn_ivor_price_.html">Museu dos Dinossauros - Centro de Pesquisas Paleontológicas Llewellyn Ivor Price</a><br />
<br />
UERJ<br />
--> <a href="http://www.fgel.uerj.br/depa/index.htm">Departamento de Estratigrafia e Paleontologia</a><br />
<br />
UNIRIO<br />
--> <a href="http://www.unirio.br/lecp/">Laboratório de Estudos de Comunidades Paleozóicas</a><br />
--> <a href="http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4761904T0">Laboratório de Mastozoologia</a><br />
<br />
<strong>Região Sul</strong><br />
<br />
UFPR<br />
--> <a href="http://www.geologia.ufpr.br/laboratorios/labpaleo.php">Departamento de Geologia da UFPR</a><br />
<br />
UFRGS<br />
--> <a href="http://www.ufrgs.br/geociencias/paleo/">Departamento de Paleontologia e Estratigrafia da UFRGS</a><br />
<br />
UFSM<br />
--> <a href="http://www.ufsm.br/arqueologia/estrati.html">Laboratório de Estratigrafia e Paleobiologia da UFSM</a><br />
<br />
UNIPAMPA<br />
--> <a href="http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/ppgcb/">Campus de São Gabriel</a><br />
<br />
<strong></strong><a href="http://www.fzb.rs.gov.br/">Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul</a><br />
<br />
<strong>Região Nordeste<br />
</strong><a href="http://www.ufma.br/">Universidade Federal do Maranhão</a><br />
<br />
Universidade Regional do Cariri<br />
--> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Paleontologia_da_Universidade_Regional_do_Cariri">Museu de Paleontologia</a><br />
<br />
<strong>Região Norte</strong><br />
<strong></strong><br />
<a href="http://www.ufac.br/">Universidade Federal do Acre</a><br />
<br />
<a href="http://www.museu-goeldi.br/">Museu Paraense Emilio Goeldi</a><br />
<br />
<strong>O que vem por aí?</strong> <em>Prévia do post da próxima semana</em><br />
<br />
<strong>Eu sei o que você comeu no Jurássico passado!</strong><br />
Como os paleontólogos sabem reconstruir a dieta dos animais extintos? Conhecendo apenas os dentes de um animal extinto, é possível saber o que ele comia? Se um animal extinto é parente de um animal atual, posso afirmar que os dois têm o mesmo tipo de alimentação? Essas e muitas outras questões você vai ver semana que vem, neste mesmo blog, nessa mesma internet!Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com225tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-9133089664489817172009-01-27T08:41:00.001-08:002010-11-30T17:53:15.094-08:00<div align="center"><strong>Novas turmas para o curso "Quero Ser Paleontólogo!"</strong> </div><div align="center"><br />
<strong>Seu filho gosta de brincar na terra? E de achar coisas escondidas? Juntar peças de um quebra-cabeça? Descobrir histórias a partir de pistas? De animais grandes? Aprender sobre o passado? Todas essas coisas um paleontólogo faz.</strong><br />
<a name='more'></a></div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280116410705600690" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsh5F5RhjZ2-NtHxT-tPrQhEsSeBjO4XLrsYXZbITUTLg2GNBy3s2UFvUJyNnh35cA6ruCJWexPwNDGNKnKU6ypTBaM4fDmY4nfwRlHuLTkncBk3L1lH2EUks341U2e8let_Xjsg25XPc/s320/rbrn27l.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 286px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /><em><span style="font-size: 85%;">"Para mim não, obrigado, estou de dieta! Só uma floresta por dia e nada de arbustos durante as refeições!"</span></em><br />
<br />
Com o suporte científico do paleontólogo Bruno Augusta*, estamos abrindo inscrições para novas turmas do curso de paleontologia da PanaPaná (para crianças a partir de 6 anos). <br />
<br />
O curso, realizado na PanaPaná Livraria Infantil (Vila Clementino - São Paulo), será realizado em 4 encontros e os participantes conhecerão o incrível universo do paleontólogo onde, brincando, passarão por simulações das etapas básicas do trabalho desse profissional, ampliando seu conhecimento sobre a Paleontologia, a ciência que estuda a história da vida na Terra. Terão contato também com a Paleoarte, a arte que recria os ambientes pré-históricos. <br />
<br />
Arte, ciência e entretenimento estarão integrados através de dinâmicas específicas – jogos, brincadeiras, confecção de réplicas de fósseis, escavações, pop-up, entre outros – num curso que ensina, diverte e nutre sonhos de crianças que podem vir a ser cientistas e até mesmo atuar na área de paleontologia, quando adultas. <br />
<br />
Os encontros serão aos sábados, em novo horário: das 09:oohs às 11:00hs, nos dias:<br />
<br />
<strong>07/02/2009 (1º encontro):</strong> <strong>Paleontologia – A Fantástica História da Vida</strong><br />
Como a vida surgiu e evoluiu em nosso planeta ao longo de 3,8 bilhões de anos? Partindo das bactérias, passaremos pelos insetos gigantes do Carbonífero e pelos incríveis dinossauros do Mesozóico até chegar nos dias atuais, disputando também uma partida de um divertidíssimo jogo;<br />
<br />
<strong>14/02/2009 (2º encontro): Escavações: aventura ou trabalho duro?</strong>Como faço para encontrar um fóssil por aí? E se eu achar algum, quanto ele vale?Achei um fóssil! E agora, o que eu faço com isso? (Nesse dia, as crianças passarão por uma incrível simulação de escavação!);<br />
(no dia 24/02/2009 não haverá encontro devido ao feriado de Carnaval.)<br />
<strong>28/02/2009 (3º encontro): Os Fósseis e a Paleoarte</strong><br />
O que são fósseis? Tem fóssil aqui no Brasil?Como os cientistas sabem como eram, “por fora”, os dinossauros? Investigação dos vestígios fósseis para recriar o hábitat dos dinos, através da Paleoarte.<br />
<br />
<strong>07/03/2009 (4º encontro): Onde trabalha o Paleontólogo?</strong>Os melhores lugares – aqui pertinho tem! – para ver dinossauros. Exploração de livros e apresentação de vídeo com animações gráficas hiper-realistas. Neste dia os pais estão convidados para um café. <br />
<strong>Investimento</strong>: R$ 50,00 por encontro ou R$ 150,00 os 4 encontros.<br />
<div align="center"><strong>Inscrições</strong> <strong>antecipadas por fone ou e-mail</strong>:(11) 5082-2132 - <a href="mailto:livrariapanapana@terra.com.br">livrariapanapana@terra.com.br</a><strong>Vagas limitadas</strong>.</div><span style="font-size: 85%;"><em><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280133351995651266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZnSUjqLghotIE3dlz4CW9GgpaHRx6s8TFiy155nAfaZsyC8DgP8omtI7YGgoIWRA08uqMq5d9-1_pHB9NGtclUbYKSQckFSTvsa6VXIB6PTbTSXjV4pYDL8X0c-un6NY-eQ-4lfok7_Q/s320/rman2682l.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 274px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /> </em></span> <br />
<div align="center">"Caçar e coletar é legal pai, mas eu realmente gostaria de ser pesquisador e cientista!"</div><br />
<div align="center"><br />
</div><div align="justify"><strong>Bruno Gonçalves Augusta</strong><br />
Biólogo formado pelo Centro Universitário Fundação Santo André, é membro da Sociedade Brasileira de Paleontologia. Concluiu projeto de Iniciação Científica, no ano de 2007, na área de Ensino e Divulgação de Paleontologia, tendo publicado os dados deste trabalho (em 2008) no VI Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados.<br />
<br />
</div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280133735171824850" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp_-OrbyRTM7u8MyGikqGxnIUMfQCD7GfYtuWW2-BM5QDb117jeaay0YZoP9a9mzkv8BnRGwStUSmzJWaQC-QeXkUlibT6mJfVSITztwON1l_7uOF6j4_iuCZQCs-WZrDdXnVvLACtDAE/s320/Foto+Bacana.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 261px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 236px;" /> Possui grande experiência no ensino formal e não-formal de Ciências, principalmente na área de Paleontologia e Dinossauros, tendo atuado como Educador em grandes museus e exposições como “<strong>Dinos-na-Oca</strong>”, “<strong>Sabina – Escola Parque do Conhecimento</strong>” (onde também foi responsável pela capacitação de professores da rede pública de Santo André, a respeito da importância da introdução de conceitos de Paleontologia e História da Vida em sala de aula), “<strong>Revolução Genômica</strong>” e “<strong>Einstein</strong>”, além de atuar como professor de Biologia em cursinho pré-vestibular.<br />
<br />
Na área de Divulgação e Difusão Científica, entre suas principais contribuições, prestou consultoria científica à <strong>Revista Recreio</strong> (Editora Abril), em sua coleção “<strong>Dino Rock</strong>”, publicada ao longo do ano de 2008, e também foi palestrante de lançamento do DVD “<strong>Parque Pré-Histórico</strong>” (Focus Filmes), na Livraria Cultura do shopping Villa-Lobos, em Novembro de 2008.Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-79174702193042587552009-01-27T08:25:00.000-08:002010-11-30T17:53:29.554-08:00<div align="center"><strong>Fotos do curso "Quero Ser Paleontólogo!"</strong></div><div align="justify"><br />
Em destaque, as fotos de um dos dias mais aguardados do curso, uma das etapas mais importantes do trabalho do paleontólogo: a escavação!<br />
<a name='more'></a></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTL65rquQTQG6UBc3YY3xcmGxF1qTQgaa29CpHYCQ7LObq7vCkHc8RUKaQmamJnDOvDatAI05s_PeZZuuPdbd1uwN_yBcsrwef0DeO3f423JCHMA7NRSP9aPV5ptgtrQxSly4lv0iUum4/s1600-h/Curso+%27Quero+Ser+Paleont%C3%B3logo!%27+070.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5296012681231460018" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTL65rquQTQG6UBc3YY3xcmGxF1qTQgaa29CpHYCQ7LObq7vCkHc8RUKaQmamJnDOvDatAI05s_PeZZuuPdbd1uwN_yBcsrwef0DeO3f423JCHMA7NRSP9aPV5ptgtrQxSly4lv0iUum4/s320/Curso+%27Quero+Ser+Paleont%C3%B3logo!%27+070.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 240px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
<br />
<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoDlviDczOQpd_ZJZxPZXuoPYi_Sut_NWu7sK3l6Np2CNW3dpfHikHvpANVxOawQCQDSGJ6xw6ZRVnA7K54CDkZCrCDghu-lbEBy1qpbOjtRMD84D7hE7D1bnJhdPgoFzOBsGe1eyW0qQ/s1600-h/Curso+%27Quero+Ser+Paleont%C3%B3logo!%27+053.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5296012675353056850" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoDlviDczOQpd_ZJZxPZXuoPYi_Sut_NWu7sK3l6Np2CNW3dpfHikHvpANVxOawQCQDSGJ6xw6ZRVnA7K54CDkZCrCDghu-lbEBy1qpbOjtRMD84D7hE7D1bnJhdPgoFzOBsGe1eyW0qQ/s320/Curso+%27Quero+Ser+Paleont%C3%B3logo!%27+053.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 240px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
<br />
<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO4FtHkCQ9JUmqBlszcL2kURNxnRqDX1tTwBB6pZBc9JRW_E6jX6CGXYcI_dBiz_D5HA3GCXEMLHoPUXjnbl3vvQE6XhuQqGPdfsg5RXEDZJGYahaC-MTEn0YKqwDrKg3rRMOfMcZdhys/s1600-h/Curso+%27Quero+Ser+Paleont%C3%B3logo!%27+015.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5296012671056131826" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO4FtHkCQ9JUmqBlszcL2kURNxnRqDX1tTwBB6pZBc9JRW_E6jX6CGXYcI_dBiz_D5HA3GCXEMLHoPUXjnbl3vvQE6XhuQqGPdfsg5RXEDZJGYahaC-MTEn0YKqwDrKg3rRMOfMcZdhys/s320/Curso+%27Quero+Ser+Paleont%C3%B3logo!%27+015.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 240px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
<br />
<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7-mKXXNMQEvWnNR7iVYQi3c5iqbWYVnszlHzR5fB-feeDi8N_jSa-0cmNzzzwXH2mX0e8PFAVFSUXtE_muWtV6Jab5Xu0qCNRmAlmFIBcwHHlC1cShx0BALdFEXA04dCq7dar_P5R6Uw/s1600-h/Curso+%27Quero+Ser+Paleont%C3%B3logo!%27+022.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5296012670711776066" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7-mKXXNMQEvWnNR7iVYQi3c5iqbWYVnszlHzR5fB-feeDi8N_jSa-0cmNzzzwXH2mX0e8PFAVFSUXtE_muWtV6Jab5Xu0qCNRmAlmFIBcwHHlC1cShx0BALdFEXA04dCq7dar_P5R6Uw/s320/Curso+%27Quero+Ser+Paleont%C3%B3logo!%27+022.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 240px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5296012687998550754" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCibfFUPDTuyz2su6Ku52nzulB9vjUYopp2wBNtjz5faxGTmRA51QfVq7uw-HeCq3ycZKikPpfAS1TC5LcsJ6NEaYEXEQlPmVZ30EorEU2Zh-qBLpk1B91EMEb5ZujvTDGfZj7GUEkQs8/s320/Curso+%27Quero+Ser+Paleont%C3%B3logo!%27+090.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 240px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /><br />
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5296013149236404050" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic4zqc6Oraj3Dn0KxPed0ad2oJi_YzxndDhjuBNPHDrze-E1tInAtkivKBrz6tXl1Z0LIi16k805DbyUcUg6qZc5E4V2EU_F-LiTesSicSo2mrg0cHD0BTNvaRbKDLuXSG-vRQzXOiaS4/s320/Curso+%27Quero+Ser+Paleont%C3%B3logo!%27+100.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 240px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /> </div></div></div>Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-51865369807433477882009-01-27T08:09:00.000-08:002010-11-30T17:53:45.033-08:00<div align="justify"><strong>Curso "Quero Ser Paleontólogo!" é destaque no Guia da Semana!<br />
<br />
</strong>O curso "Quero Ser Paleontólogo!" está no Guia da Semana, website que reúne informações sobre o que está acontecendo de mais importante em várias cidades do Brasil!<br />
<a name='more'></a><br />
Para ver a reportagem, clique <a href="http://www.guiadasemana.com.br/event.asp?ID=12&cd_event=47717&cd_city=1">aqui</a>.</div><div align="center"></div><div align="center"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div>Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5519875381861535352.post-65801350160614627632008-12-15T12:23:00.000-08:002010-11-30T17:53:55.772-08:00<div align="center"><strong>Curso "Quero Ser Paleontólogo!"</strong><br />
<br />
<strong>Seu filho gosta de brincar na terra? E de achar coisas escondidas? Juntar peças de um quebra-cabeça? Descobrir histórias a partir de pistas? De animais grandes? Aprender sobre o passado? Todas essas coisas um paleontólogo faz.</strong><br />
<a name='more'></a></div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280116410705600690" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsh5F5RhjZ2-NtHxT-tPrQhEsSeBjO4XLrsYXZbITUTLg2GNBy3s2UFvUJyNnh35cA6ruCJWexPwNDGNKnKU6ypTBaM4fDmY4nfwRlHuLTkncBk3L1lH2EUks341U2e8let_Xjsg25XPc/s320/rbrn27l.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 286px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /><em><span style="font-size: 85%;">"Para mim não, obrigado, estou de dieta! Só uma floresta por dia e nada de arbustos durante as refeições!"</span></em><br />
<br />
<br />
Com o suporte científico do paleontólogo Bruno Augusta*, estamos lançando para as férias de janeiro um curso de paleontologia para crianças a partir de 6 anos.<br />
<br />
O curso será realizado na PanaPaná Livraria Infantil (Vila Clementino - São Paulo) e os participantes conhecerão o incrível universo do paleontólogo onde, brincando, passarão por simulações das etapas básicas do trabalho desse profissional, ampliando seu conhecimento sobre a Paleontologia, a ciência que estuda a história da vida na Terra. Terão contato também com a Paleoarte, a arte que recria os ambientes pré-históricos.<br />
<br />
Arte, ciência e entretenimento estarão integrados através de dinâmicas específicas – jogos, brincadeiras, confecção de réplicas de fósseis, escavações, pop-up, entre outros – num curso que ensina, diverte e nutre sonhos de crianças que podem vir a ser cientistas e até mesmo atuar na área de paleontologia, quando adultas.<br />
<br />
Os encontros serão assim:<br />
Sextas-feiras: 09,16, 23 e 30/01 ou<br />
Sábados: 10, 17, 24 e 31/01<br />
das 10 às 12h<br />
Valores: R$ 50,00 por encontro ou R$ 150,00 os 4 encontros<br />
<br />
no 1º encontro (dias 09 ou 10/01):<br />
Paleontologia – A Fantástica História da Vida<br />
Como a vida surgiu e evoluiu em nosso planeta ao longo de 3,8 bilhões de anos? Partindo das bactérias, passaremos pelos insetos gigantes do Carbonífero e pelos incríveis dinossauros do Mesozóico até chegar nos dias atuais.<br />
<br />
no 2º encontro (dias 16 ou 17/01):<br />
Os Fósseis e a Paleoarte<br />
O que são fósseis? Tem fóssil aqui no Brasil?<br />
Como os cientistas sabem como eram, “por fora”, os dinossauros? Investigação dos vestígios fósseis para recriar o hábitat dos dinos, através da Paleoarte.<br />
<br />
no 3º encontro (dias 23 ou 24/01):<br />
Escavações: aventura ou trabalho duro?<br />
Como faço para encontrar um fóssil por aí? E se eu achar algum, quanto ele vale?<br />
Achei um fóssil! E agora, o que eu faço com isso?<br />
<br />
no 4º encontro (dias 30 ou 31/01)<br />
Onde trabalha o Paleontólogo?<br />
Os melhores lugares – aqui pertinho tem! – para ver dinossauros.<br />
Exploração de livros e apresentação de vídeo com animações gráficas hiper-realistas.<br />
Neste dia os pais estão convidados para um café. <br />
<div align="center"><strong>Inscrições</strong> <strong>antecipadas por fone ou e-mail</strong>:<br />
(11) 5082-2132 - <a href="mailto:livrariapanapana@terra.com.br">livrariapanapana@terra.com.br</a><br />
<strong>Vagas limitadas</strong>.</div><span style="font-size: 85%;"><em><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280133351995651266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZnSUjqLghotIE3dlz4CW9GgpaHRx6s8TFiy155nAfaZsyC8DgP8omtI7YGgoIWRA08uqMq5d9-1_pHB9NGtclUbYKSQckFSTvsa6VXIB6PTbTSXjV4pYDL8X0c-un6NY-eQ-4lfok7_Q/s320/rman2682l.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 274px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /> </em></span><br />
<div align="center">"Caçar e coletar é legal pai, mas eu realmente gostaria de ser pesquisador e cientista!"</div><br />
<div align="justify"><br />
<strong>Bruno Gonçalves Augusta</strong><br />
<br />
Biólogo formado pelo Centro Universitário Fundação Santo André, é membro da Sociedade Brasileira de Paleontologia. Concluiu projeto de Iniciação Científica, no ano de 2007, na área de Ensino e Divulgação de Paleontologia, tendo publicado os dados deste trabalho (em 2008) no VI Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados.<br />
<br />
</div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5280133735171824850" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp_-OrbyRTM7u8MyGikqGxnIUMfQCD7GfYtuWW2-BM5QDb117jeaay0YZoP9a9mzkv8BnRGwStUSmzJWaQC-QeXkUlibT6mJfVSITztwON1l_7uOF6j4_iuCZQCs-WZrDdXnVvLACtDAE/s320/Foto+Bacana.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 261px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 236px;" /> Possui grande experiência no ensino formal e não-formal de Ciências, principalmente na área de Paleontologia e Dinossauros, tendo atuado como Educador em grandes museus e exposições como “<strong>Dinos-na-Oca</strong>”, “<strong>Sabina – Escola Parque do Conhecimento</strong>” (onde também foi responsável pela capacitação de professores da rede pública de Santo André, a respeito da importância da introdução de conceitos de Paleontologia e História da Vida em sala de aula), “<strong>Revolução Genômica</strong>” e “<strong>Einstein</strong>”, além de atuar como professor de Biologia em cursinho pré-vestibular.<br />
<br />
Na área de Divulgação e Difusão Científica, entre suas principais contribuições, prestou consultoria científica à <strong>Revista Recreio</strong> (Editora Abril), em sua coleção “<strong>Dino Rock</strong>”, publicada ao longo do ano de 2008, e também foi palestrante de lançamento do DVD “<strong>Parque Pré-Histórico</strong>” (Focus Filmes), na Livraria Cultura do shopping Villa-Lobos, em Novembro de 2008.Bruno G. Augusta - Paleontólogo e Divulgador Científicohttp://www.blogger.com/profile/00222177599238268382noreply@blogger.com0