terça-feira, 30 de novembro de 2010

Especial "Dinossauros" - Parte 3/4 - Dinossauros Brasileiros

Você com certeza conhece os nomes Tyrannosaurus rex, Triceratops, Velociraptor...mas já ouviu nomes como Staurikosaurus, Sacisaurus e Angaturama? Sabe dizer o nome de mais algum dinossauro brasileiro, ou o lugar onde os dinossauros brasileiros são encontrados? Sabia que já temos mais de 20 espécies de dinossauros descritas no nosso país? Se quiser conhecer um pouco mais sobre a diversidade de dinossauros "tupiniquins", então não perca o post abaixo!

A maioria dos nomes de dinossauros que ouvimos falar são de animais norte-americanos e europeus. Por quê? Não temos dinossauros genuinamente sulamericanos? Se sim, então por quê nós não os conhecemos tão bem?

A resposta é simples: porque a divulgação científica dos dinossauros vem do Hemisfério Norte.

Os filmes de dinossauros que assistimos são do Hemisfério Norte.

Os principais sites de dinossauros do mundo são do Hemisfério Norte.

Até os livros de dinossauros que lemos são do Hemisfério Norte! A maioria é traduzida para o português, e não produzida por nós, paleontólogos brasileiros (embora essa realidade esteja mudando nos últimos anos).

Tendo isso em vista, não é de se espantar que a maior parte do nome dos dinossauros que conhecemos seja de animais do Hemisfério Norte. Mas nós temos dinossauros no Hemisfério Sul da Terra?

Sim, e muitos! Um dos principais redutos de dinossauros do mundo está localizado num país vizinho nosso: na Argentina. Lá, já foram encontrados mais de 100 dinossauros diferentes!

E no Brasil, quantos temos?

Atualmente, já foram descritos 21 dinos brazucas. Para uma descrição detalhada das espécies, incluindo discussões sobre a Paleontologia no Brasil e sobre o fato dos nossos "hermanos" terem muito mais dinossauros que nós, recomendo fortemente o livro O Guia Completo dos Dinossauros do Brasil, escrito pelo paleontólogo do Instituto de Geociências da USP Luiz Eduardo Anelli e brilhantemente ilustrado por Felipe Alves Elias, um dos maiores paleoartistas brasileiros em atividade. Vale a pena conferir essa obra, conhecendo e valorizando mais a nossa paleofauna!

Para este post do blog, minha intenção é a de manter uma lista atualizada com todas as espécies de dinossauros brasileiros. Nesta lista estarei mantendo os achados fósseis que permitam uma classificação de espécie ou pelo menos gênero; estou excluindo, portanto, vários registros fósseis que não permitem tamanha especificidade de identificação, como dentes isolados, garras e pegadas. Conforme novos animais forem sendo descobertos, novas edições irão deixar este post sempre atualizado, com a lista completa dos nossos dinos. Caso você conheça alguma espécie de dinossauro brasileiro que não esteja nessa lista, sinta-se à vontade para me mandar um e-mail!

Vou separar a lista em dois blocos principais: o primeiro deles com a lista dos teropodomorfos (dinossauros bípedes, em geral carnívoros, e seus parentes) e o segundo com a lista dos sauropodomorfos (os "pescoçudos" saurópodes e seus parentes); as listas estão organizadas internamente pela data de descrição dos animais, do mais velho para o mais novo. Para relembrar os grupos de dinossauros que existem e sua diversidade, não se esqueça de conferir o post anterior desse blog, clicando aqui.

E aí, pronto para uma viagem de milhões de anos em busca do Brasil "pré-histórico"? Vamos à lista, então!

Parte A - Dinossauros Teropodomorfos

1) Staurikosaurus pricei

Reconstrução em vida de Staurikosaurus pricei, arte por Felipe Alves Elias. Este animal foi o primeiro dinossauro descoberto no Brasil, sendo descrito em 1970, e seu primeiro nome significa "lagarto do cruzeiro do sul", enquanto que o segundo é uma referência a L.I. Price, um dos primeiros paleontólogos brasileiros. A ilustração é destaque na capa do livro "O Guia Completo dos Dinossauros do Brasil", citado acima no texto desse post.


Onde foi encontrado: próximo à cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Quando foi descrito: em 1970, por E. H. Colbert.
Idade: aproximadamente 225 milhões de anos (período Triássico).
Tamanho: aproximadamente 2 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da coluna vertebral, parte das pernas, mandíbula, parte das cinturas pélvica e escapular e algumas vértebras caudais.



2) Angaturama limai

Reconstrução em vida de Angaturama limai, arte por Felipe Alves Elias. Foi um dos maiores dinossauros carnívoros que já habitou o nosso país, e pertence ao grupo dos espinossaurídeos.



Onde foi encontrado: Chapada do Araripe, no Ceará.
Quando foi descrito: em 1996, por A.W.A. Kellner e D.A. Campos.
Idade: aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 8 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: somente a ponta do focinho.




3) Irritator challengeri

Reconstrução em vida de Irritator challengeri, arte por Andrey Atuchin. Seu nome é uma referência direta com a palavra "irritado", o sentimento que dominou os paleontólogos que o estudaram, por causa de modificações artificiais que os trabalhadores que descobriram o fóssil o fizeram para que ele ficasse mais "bonito" e pudesse ser vendido mais caro. Aliás, se o comércio de fósseis no Brasil é proibido (o contrabando de fósseis é um de nossos principais problemas na Paleontologia), e nenhuma instituição brasileira trabalhou na descoberta do Irritator, como é que esse fóssil foi parar numa instituição do exterior? Infelizmente, questões como essa no Brasil permanecem sem resposta.

Onde foi encontrado: Chapada do Araripe, no Ceará.
Quando foi descrito: em 1996, por D. M. Martill, A.R.L. Cruickshank, E. Frey, P. G. Small e M. Clark.
Idade: aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 8 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da mandíbula e parte do crânio (menos a ponta do focinho).



4) Santanaraptor placidus

Reconstrução em vida de Santanaraptor placidus, arte por Felipe Alves Elias. O espécime foi coletado num grau de preservação tão alto que uma parte de seu tecido "mole" (no caso, músculos e até mesmo vasos sanguíneos) ficou preservada no fóssil, um caso raro na Paleontologia.

Onde foi encontrado: em Santana do Cariri, no Ceará.
Quando foi descrito: em 1996, por A.W.A. Kellner.
Idade: aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 1,5 metro de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da cintura pélvica, patas traseiras e algumas vértebras caudais.




5) Guaibasaurus candelariai

Reconstrução em vida de Guaibasaurus candelariai, arte por Andrey Atuchin. Seu nome faz referência ao rio Guaíba e à cidade de Candelária, local onde foi encontrado.



Onde foi encontrado: próximo à cidade de Candelária, no Rio Grande do Sul.
Quando foi descrito: em 1999, por J. F. Bonaparte, J. Ferigolo e A. M. Ribeiro.
Idade: aproximadamente 225 milhões de anos (período Triássico).
Tamanho: aproximadamente 2 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da coluna vertebral e da cintura escapular, patas traseiras, cintura pélvica e parte da cauda.




6) Pycnonemosaurus nevesi
Reconstrução em vida de Pycnonemosaurus nevesi, arte por Maurilio Oliveira. O fóssil foi descoberto num local de vegetação densa e, por isso, recebeu seu nome genérico (Pycnonemosaurus, que significa "mata densa").



Onde foi encontrado: próximo à cidade de Paulo Creek, no Mato Grosso.
Quando foi descrito: em 2002, por A.W.A. Kellner e D. A. Campos.
Idade: aproximadamente 90~65 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 6,5 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da pata traseira e da cintura pélvica, algumas vértebras caudais e alguns fragmentos de costelas.




7) Mirischia asymmetrica
Reconstrução em vida de Mirischia asymmetrica, arte por Felipe Alves Elias.






Onde foi encontrado: Chapada do Araripe, no Ceará.
Quando foi descrito: em 2004, por D. Naish, D. M. Martill e E. Frey.
Idade: aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 2 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da cintura pélvica e algumas vértebras.



Parte B - Dinossauros Sauropodomorfos



8) Antarctosaurus brasiliensis
Reconstrução do esqueleto de Antarctosaurus brasiliensis. Embora muito pouco de seu esqueleto seja conhecido (somente 3 ossos), as estimativas para seu tamanho o colocam, provavelmente, como o maior dinossauro brasileiro já encontrado. Com novos achados fósseis desse animal, poderíamos ter uma certeza maior sobre seu real tamanho.


Onde foi encontrado: em São José do Rio Preto, em São Paulo.
Quando foi descrito: 1971, por F. M. Arid e L. D. Vizotto.
Idade: aproximadamente 83~65 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 40 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: um úmero, um fêmur e uma vértebra.




9) Aeolosaurus sp.
Reconstrução em vida de Aeolosaurus, arte por Lucas Fiorelli.





Onde foi encontrado: em Uberaba (MG) e no interior do estado de São Paulo.
Quando foi descrito: em 1999, por A. W. A. Kellner e S. A. K. de Azevedo.
Idade: aproximadamente 93~65 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: sem estimativas oficiais.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da cauda e das patas traseiras, fragmentos de costelas, úmero e algumas vértebras do pescoço.




10) Gondwanatitan faustoi
Reconstrução em vida de Gondwanatitan faustoi, arte por Felipe Alves Elias. O nome genérico faz referência ao supercontinente Gondwana, que englobava os atuais continentes: América do Sul, África, Oceania e Antártida.


Onde foi encontrado: em Álvares Machado, estado de São Paulo.
Quando foi descrito: em 1999, por A.W.A. Kellner e S.A.K. Azevedo.
Idade: aproximadamente 93~83 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 15 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte das patas traseiras, cintura pélvica, úmero, parte da cintura escapular, parte da cauda e da coluna vertebral, fragmentos de costelas e uma vértebra do pescoço.




11) Saturnalia tupiniquim
Reconstrução em vida de Saturnalia tupiniquim, arte por Felipe Alves Elias. O nome desse dinossauro é bem brasileiro, já que tupiniquim é uma referência à todas as coisas que são de nossas terras e Saturnalia significa, em latim, "Carnaval", período no qual o fóssil foi encontrado.


Onde foi encontrado: próximo à cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Quando foi descrito: em 1999, por M.C. Langer, F. Abdala, M. Richter e M. Benton.
Idade: aproximadamente 225 milhões de anos (período Triássico).
Tamanho: aproximadamente 2 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte do pescoço e da coluna vertebral, cinturas pélvica e escapular, parte das patas dianteira e traseira.




12) Amazonsaurus maranhensis
Reconstrução em vida de Amazonsaurus maranhensis, arte por Pepi.








Onde foi encontrado: em Itapecuru-Mirim, no Maranhão.
Quando foi descrito: em 2003, por I.S. Carvalho e L.S. Salgado.
Idade: aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 10 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da cintura pélvica e fragmentos de vértebras e costelas.




13) Rayososaurus sp.
Rayososaurus e seus ossos conhecidos. Notar como alguns ossos são tão específicos que, mesmo com poucos exemplares, conseguimos ter uma boa noção de como o animal deveria ser, pelo menos a que grupo ele pertencia.


Onde foi encontrado: Ilha do Cajual, no Maranhão.
Quando foi descrito: em 2004, por M.A. Medeiros e C.L. Schultz.
Idade: aproximadamente 110 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 9 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: fragmentos de vértebras caudais.




14) Unaysaurus tolentinoi
Reconstrução em vida de Unaysaurus tolentinoi, arte por Maurilio Oliveira. Animais como o Unaysaurus e o Saturnalia pertencem ao grupo dos prossaurópodes, dinossauros antecessores dos gigantescos saurópodes.


Onde foi encontrado: em São Martinho da Serra, no Rio Grande do Sul.
Quando foi descrito: em 2004, por L.A. Leal, S.A.K. Azevedo, A.W.A. Kellner e A.A.S. Rosa.
Idade: aproximadamente 225 milhões de anos (período Triássico).
Tamanho: aproximadamente 2,5 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da cauda e da coluna vertebral, parte do crânio e mandíbula, cintura escapular e patas dianteiras, parte das patas traseiras e algumas costelas.




15) Baurutitan britoi
Sequência de vértebras caudais encontradas para o saurópode Baurutitan britoi.






Onde foi encontrado: em Uberaba, Minas Gerais.
Quando foi descrito: em 2005, por A.W.A. Kellner, D.A. Campos e M.N. Trota.
Idade: aproximadamente 70~65 milhões de anos (período Creáceo).
Tamanho: aproximadamente 12 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da cauda.




16) Trigonosaurus pricei
Reconstrução em vida de Trigonosaurus pricei, arte por Maurilio Oliveira.







Onde foi encontrado: em Uberaba, Minas Gerais.
Quando foi descrito: em 2005, por D.A. Campos, A.W.A. Kellner, R.J. Bertini e R.M. Santucci.
Idade: aproximadamente 70~65 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 9,5 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da cintura pélvica e vértebras do pescoço, das "costas" e da cauda.




17) Adamantisaurus mezzalirai
Reconstrução em vida de Adamantisaurus mezzalirai, arte por Felipe Alves Elias. O animal foi encontrado na Formação Adamantina, daí o nome Adamantisaurus.



Onde foi encontrado: próximo à cidade de Flórida Paulista, em São Paulo.
Quando foi descrito: em 2006, por R.M. Santucci e R.J. Bertini.
Idade: aproximadamente 70 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 12 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: algumas vértebras caudais.




18) Maxakalisaurus topai
Reconstrução em vida de um Maxakalisaurus topai sendo atacado por um bando de Pycnonemosaurus nevesi, arte por Maurilio Oliveira. Maxakalisaurus é um dos dinossauros mais completos já encontrados no Brasil.


Onde foi encontrado: em Cidade de Prata, estado de Minas Gerais.
Quando foi descrito: em 2006, por A.W.A. Kellner, D.A. Campos, S.A.K. Azevedo, M.N.F. Trota, D.D.R. Henriques, M.M.T. Craig e H.P. Silva.
Idade: aproximadamente 100~65 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 13 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da cintura escapular, parte das patas dianteira e traseira, algumas vértebras caudais e dorsais, algumas costelas, fragmentos da cintura pélvica, vértebras do pescoço e um fragmento do crânio.




19) Sacisaurus agudoensis
Réplica do esqueleto de Sacisaurus agudoensis. Seu nome curioso não é devido ao fato do animal possuir apenas uma perna, mas sim ao fato de 12 fêmures (osso da "coxa") de patas traseiras terem sido encontrados, e todos pertencerem à pata direita!



Onde foi encontrado: em Agudo, Rio Grande do Sul.
Quando foi descrito: em 2007, por J. Ferigolo e M.C. Langer.
Idade: aproximadamente 220 milhões de anos (período Triássico).
Tamanho: aproximadamente 1,5 metro de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: parte do crânio e mandíbula, algumas vértebras caudais, uma vértebra do pescoço, parte da cintura escapular, parte das patas traseiras e cintura pélvica.




20) Uberabatitan riberoi

Reconstrução digital do esqueleto de Uberabatitan riberoi, arte por Rodolfo N. S. Ribeiro.








Onde foi encontrado: em Uberaba, Minas Gerais.
Quando foi descrito: em 2008, por L. Salgado e I.S. Cavalho.
Idade: aproximadamente 70~65 milhões de anos (período Cretáceo).
Tamanho: aproximadamente 15 metros de comprimento
Anatomia do esqueleto conhecida: parte da cintura pélvica, vértebras do pescoço, cauda e das "costas", algumas costelas, parte das patas dianteira e traseiras.




21) "Tapuiassauro"
Reconstrução em vida do "Tapuiassauro", nome provisório (já que o artigo científico original de descrição ainda não foi publicado) dado ao mais recente dinossauro brasileiro encontrado. É um dos principais achados paleontológicos da história do país, principalmente por seu crânio completo, inédito mundialmente para o grupo do qual faz parte. Foi descoberto pela equipe do Laboratório de Paleontologia do Museu de Zoologia da USP (MZUSP), do qual orgulhosamente faço parte, liderado pelo Prof. Dr. Hussam Zaher. O jornal O Estado de São Paulo fez a cobertura completa da descoberta, e este conteúdo pode ser acessado no site oficial do jornal. Mas, para adiantar os links e tornar sua vida mais fácil, aqui estão: link 1 e link 2.

Onde foi encontrado: em Coração de Jesus, Minas Gerais.
Quando foi descrito: o artigo científico de descrição do animal ainda não foi publicado.
Idade: período Cretáceo.
Tamanho: aproximadamente 13 metros de comprimento.
Anatomia do esqueleto conhecida: crânio completo, vértebras do pescoço, algumas costelas, parte da cintura escapular, parte das patas dianteiras, pata traseira e algumas vértebras das "costas".


Enfim, pessoal, este foi um post extenso, muito trabalhoso para escrever, mas que ele possa servir como uma boa lista de consulta para todos que queiram conhecer um pouco melhor a diversidade de dinossauros brasileiros! Se você notar bem, perceberá que a grande maioria dos dinossauros foi descoberta na última década, e muitos outros ainda devem ser descobertos nos próximos anos.

Assim que novos dinossauros brasileiros forem sendo descobertos eu irei os atualizando aqui no post!

Até a próxima!


O que vem por aí? Prévia do post da próxima semana

 
Para encerrar o bloco Especial "Dinossauros", um post leve e cheio de curiosidades sobre estes incríveis animais chamados dinossauros! Você sabe quais foram os maiores dinossauros que andaram sobre a Terra? Sabe qual o maior nome de dinossauro? E o menor? Essas e muitas outras curiosidades você descobre aqui, no blog "Quero Ser Paleontólogo!", na próxima postagem!

22 comentários:

  1. porque os paleontologos ram deu o segundo nome dos dinossauros de agudoensis??

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  2. Olá Ana Paula!

    O Sacisaurus agudoensis recebe o nome específico de "agudoensis" porque ele foi descoberto próximo à cidade de Agudo, no Rio Grande do Sul. Esta é uma homenagem comum que os paleontólogos fazem às cidades onde encontram fósseis; "agudoensis", então, significa algo como "vindo do cidade de Agudo".

    :-)

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    1. Bruno, isso quer dizer que quando os dinossauros são descobertos o termo específico do nome científico deles é devido ao local ou característica do animal?

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  3. Legal quero aprender mais sobre dinossauros meu sonho é ser paleontologa.

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  4. EU CONHEÇO MUITOS DINOSSAUROS MAIS A MAIORIA DESSES EU NAO CONHEÇO.

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  5. Achei a postagem muito boa para informar as pessoas que nao conhecem os dinossauros brasileiros, mas está faltando dois dinossauros: o Teyuwasu barbarenai ( nao sei exatamente se é um dinossauro, pode esclarecer essa minha dúvida)e o recém descrito Oxalaia quilombensis. Abraços.
    Nota: 10 para vocês.

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    1. Sim, realmente, eu preciso arrumar algum tempo para atualizar o blog e este post especificamente. Tem alguns outros dinossauros que precisam ser acrescentados à lista! :-)

      Todo ano são descobertas novas espécies de dinos no Brasil, e isso é muito bom!

      Obrigado pelo lembrete.

      Um abraço!

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  6. pow cara gostei mt do post,espero q eu consiga ser um bom paleoartista....

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  7. Moises batista da silva25 de agosto de 2012 às 08:24

    Como riopretense estou orgulhoso de ter o maior dino brasileiro achado aqui na minha cidade.Segundo este post,é claro.
    Vlw,belo blog.

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  8. achei legal o blog mas tá faltando um pterossauro,o anhanguera.Voce poderia colocá-lo depois numa sessão só de pterossauros.Nota 10 pra vcs!!!!

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  9. adorei,eu conheço muitas espécies de dinossauros incluindo brasileiros, mas alguns acabei de conhecer. Bruno você só esqueceu de duas espécies:
    Abelissauro e Titanossauro.
    Mesmo assim o blog é muito legal!
    Só vê se não esquece de colocar estas duas espécies de dinossauros!
    Abraços

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  10. Bruno, além do Abelissauro,do Titanossauro,Oxalaia e Teyuwasu você também esqueceu do Pampadromeus e também do Carnotauro(embora eu tenha 5% de dúvida se o Carnotauro viveu mesmo no Brasil,espero que esclareça a minha dúvida).
    Mesmo assim o post ficou muito legal, só não esqueça destas outras espécies!
    Abs.

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    1. Sim, existem algumas novas espécies que eu ainda não atualizei no post. Preciso fazer isso em breve, assim que tiver um tempinho! :-)

      Obrigado pelo comentário!

      Ah, e eu estou colocando aqui apenas os registros mais completos de dinossauros, que permitem dar um nome específico a um holótipo. Muitos registros de dinossauros indeterminados (por exemplo, um dente de abelissauro ou uma vértebra incompleta de titanossauro) não permitem uma classificação tão exata a ponto de nomear uma espécie, então fica um registro como família presente. Esses registros eu não coloquei no post, senão ficaria ele muito grande! hehe...mas Oxalaia, Teywasu, Pampadromaeus, esses eu preciso adicionar mesmo.

      Abraços!

      Ps: o Carnotaurus PROVAVELMENTE viveu no Brasil, embora seus fósseis foram encontrados na Argentina. Isso pq nada impede um dino (ou qualquer outro animal) de vagar pelos territórios em que está adaptado a viver, então o Carnotaurus pode ter passado pelo Brasil, já que nós somos vizinhos da Argentina. Mas ainda não encontramos restos fósseis em nosso país de possam ser classificados 100% como um Carnotaurus.

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  11. Valeu pelo esclarecimento!
    E novamente eu digo, SEU BLOG É MUITO LEGAL!.
    principalmente para mim que sou apaixonado por dinossauros e todos os outros seres pré-históricos!
    Abs!

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  12. Bruno eu queria saber se seria possível que algum Iguanodontídeo, Estegossaurídeo ou Ceratopsídeo ter vivido no Brasil.
    Espero que me responda.
    Abs!:-)

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  13. Puxa, que legal seu post Bruno, tirei dúvidas sobre alguns dinossauros brazucas. o Pampadromeus eu não conheço se puder colocar eese dino no seu post eu agradeço. Eu gosto demais de animais pré históricos principalmente dos dinossauros desde pequeno, apesar de ainda ser pequeno! Comecei a conhecer os dinos brazucas recentimente. Espero me tornar um paleoartista no futuro. Obrigado e abraços!

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  14. Super legal e interessante, esse post me ajudou muito, conheci dinossauros que nunca ouvi falar.
    Ainda não estou nem no Ensino Médio mas já estudo para me tornar um grande paleontólogo.
    Abraços!

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  15. Será que não há a possibilidade de o Angaturama limai e o Irritator challengeri serem na verdade o mesmo? Vejam só, ambos são Espinosaurídeos que viveram na mesma época (aproximadamente 110 milhões de anos), foram encontrados no mesmo lugar (Chapada do Araripe), mediam aproximadamente o mesmo tamanho (8 metros) em um foi encontrado parte da mandíbula e do crânio (menos a ponta do focinho) e o outro foi encontrado apenas a ponta do focinho (que por sinal, são muito parecidas em questão de formato)

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  16. Meu filho Davi de 4 anos é apaixonado por dinossauros, o sonho dele é ser paleontólogo, vive escavando meu quintal dizendo que vai ta procurando um dino,sempre fazemos pesquisas pra aprender mais sobre esses seres incriveis, amei o site meus parabens

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